Documentos raros na Biblioteca Nacional Espanhola podem ter sido furtados por investigador argentino
Um investigador argentino pode ter sido o responsável pelo furto de documentos raros na Biblioteca Nacional Espanhola (ocorrido nos finais do mês de Agosto), deu a entender a ex-directora da instituição Rosa Régas.
Em causa estão dois mapas-mundo do século II, publicados numa edição de 1482 da obra "Cosmografia", do geógrafo grego Ptolomeu (apenas disponíveis para investigadores acreditados na Sala Cervantes) e algumas páginas que terão sido arrancadas de exemplares de obras dos séculos XVI e XVII.Rosa Régas, que se demitiu do seu cargo, após este incidente, disse à rádio Catalunya haver indícios que apontam para o envolvimento de um investigador argentino recomendado pela embaixada espanhola em Buenos Aires.Esta situação levantou uma grande polémica nos meios culturais de Madrid e pode explicar a demissão súbita de Rosa Régas, atribuída pela própria à falta de confiança que o novo ministro da Cultura, César Antonio Molina, demonstrou a seu respeito.Segundo o jornal "El País", Molina considerou "salutar" que os directores da Biblioteca Nacional assumam as suas responsabilidades e afirmou que a demissão de Régas vai dar maior celeridade ao plano de modernização previsto para a instituição.
E no nosso País???
Roubos em bibliotecas nacionais
O último furto na Biblioteca Nacional Portuguesa foi noticiado em Fevereiro deste ano.
Ao todo 35 ilustrações do surrealista Cruzeiro Seixas desapareceram da ala de reservados, em 2005. O caso foi arquivado e considerado inconclusivo pela Polícia Judiciária.
Jorge Couto, director da Biblioteca Nacional, calculou na altura o valor do roubo entre 35 mil e 40 mil euros.
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