Ao incauto pesquisador de um possivel anúncio de trabalho será dificil reparar que a maioria dos anúncios que surgem nos diversos sites de emprego para Arquivistas, solicitam o 10º ano, ou o 9ºano, e pasmem-se, para desempenhar funções na Área de arquivo é necessário deter, "sentido de organização".
Mas para aqueles que tiveram de tirar um curso superior e um pós graduação de dois anos para poder aceder sequer ao estatuto de Técnico superior de Arquivo, como eu, arrepio me até às entranhas com este anúncios.
Afinal se soubesse que bastava " ser organizado" nem a primária tinha feito, porque aparentemente um curso superior por estas terras, é quase motivo de vergonha.
Eu pelo menos tenho vergonha.
Mas mais vergonha tenho da Apbad.
Esta Associação que supostamente deve
"Defender os interesses dosseus associados em todos os aspectos relativos às suas actividades ecarreiras, bem como reforçar os laços de solidariedade;" , tem agido, como a pior inimiga das classe dos arquivistas e bibliotécarios.
Uma organização de amigalhaços, que promovem cursos com preços exorbitantes, para os amigalhaços...
com " congressos" inócuos e vazio de conteúdos e de expressão ...para os amigalhaços....
Ah e claro, não podemos esquecer a publicação com os artigos dos vossos amigalhaços...
Mas toleramos.
E porque?
Porque não existem mais Associações.
Porquê podemos ainda dizer " Ai e tal, nós temos uma Associação..."
Deus....
Tenho tolerado, porque apesar de esta instituição ser completamente desadequada às nossas necessidades, vazia de expressão e completamente alheia das necessidades dos seus profissionais tem tido pelo menos o bom senso de ter colocado uma página"Bolsa de emprego" na qual as intituições colocam anúncios.
Vá lá!
Agora a Associação APBAD publicar este anúncio,é VERGONHOSO!
“O grupo X, empresa na área da comunicação social, pretendeidentificar profissional para a sua equipa em Lisboa, para desempenhara função de Arquivista Fotográfico, que terá como principais tarefas ade catalogação de fotografia, e a sua inserção em base de dados.Requisitos:- Habilitações mínimas ao nível do 10ªano escolaridade.- Bons conhecimentos de Excel e de photoshop ao nível do utilizador.- Preferencialmente com curso de documentação e arquivo. Serão ainda considerados requisitos de selecção, profissionais comfacilidade ao nível do relacionamento interpessoal, trabalho em equipae possuidores de cultura geral acima da média.”
Atente-se ao Preferencialmente....se não ...deixem lá...
Asssim como assim....Puffff
Ou só o fazem Preferencialmente, ou seja de preferencia a Apbad tenta..vá lá....fazer alguma diferença....se não..olha...azar.
Acham que promover este tipo de anúncio, que diminui a credibilidade dos profissionais da informação quer junto da sociedade que nos encontramos inseridos, como das intituições que buscam profissionais qualificados é "auxiliar as carreiras"?
Claro...parvos são as instituições que na vossa Bolsa de Emprego solicitam Técnico Profissional ou Superiores.
Ah e expliquem me lá, oh Associação....como é que tem a CORAGEM de colocar anúncios de "Procura de Trabalho" com...
e agora a parodiar...porque a realidade é bem pior...
Sou Salóme, licenciada em matematica e gostava de trabalhar em biblioteca.
Sou Manuel Joaquim, tenho 3 cadeiras de História e experiencia em arquivo. Ofereço me para trabalhar em arquivo Municipal.
Ou...Sou licenciada no curso de Professores do 1.º e 2.º Ciclo, varianteE.V.T., procuro colocação numa biblioteca na zona de Lisboa ou Grande Lisboa, para prestação de serviços....
Claro vais arranjar...de certeza... até porque PREFERENCIALMENTE.::::::::::..não tens pós graduação....
Hummm será que visitar o Bastionário da Ordem dos Médicos ou Advogados, vamos encontrar muitos anúncios deste género.
Olá, Sou X . licenciado em Geografia e gostaria de trabalhar como Cirurgião Plástico na Zona da Grande Lisboa.
Lembra te que Tu Podes mudar o mundo.
Uma pessoa de cada vez.
22 comentários:
Acho que este texto, Yolanda, foi o melhor que já li na minha vida.
Concordo plenamente.
A unica coisa que acho mal é não escreveres mais!
È mais do que altura de alguem colocar os pontos nos iis em relação às actividades da apbad.
Sinto me igualmente ofendida!
Adorei o texto, está muito divertido e original.
Eu costumo tratar a APBAD apenas por BAD vai se lá saber porquê...
Mas é do conhecimento de todos que esta associção presta um péssimo serviço...Ainda bem que não têm grande visibilidade, seria vergonhoso...
Quanto a este anúncio publicado por eles...vou escrever-lhes um e-mail...seria interessante receberem muitas reclamações... Podia ser que abrissem os olhos!
fico farta de nós, arquivstas, sermos tratados como atrasadinhos mentais. Penso qe se nos unissemos para criar uma associação útil e digna, poderiamos efectivamente provocar a tão necessitada mudança de alteração nas mentalidades e na legislação.
Pois é........... este post é parvo e mais parvo são os comentários. O que está escondido nesta s palavras...... pró-ordem.
Meus caros se a BAD ou APBAD é uma vergonha é porque vocês são vergonhosos.... a Associação é o rosto dos seus associados...... uma Associação Profissional é o rosto dos seus profissionais.
Então vamos ser coerentes e estamos em plena época de candidatura a eleições.... apresentem uma lista à Direcção e depois de apresentarem trabalho logo vemos se são da mesmo opinião.
Meu caro João se este texto é o melhor que leste é porque lês pouco.
Quanto à Magda ... coloca os pontos nos iis na tua cabeça primeiro e depois não fales do que não sabes.
Anonimos nem merecem comentários
E quanto a este post da Yolanda..... aí sim fico sem palavras de tanta barbaridade escrita em tão pouco espaço........
Mas enfim falem.... antes falar que ignorar.
Hum.....alguns calos....foram pisados....Sr. Miguel....
Quem quiser enfiar o barreto....
Gostava de perguntar ao Sr Miguel Infante, meu antigo professor, se ele considera que nós não temos sequer direito à nossa indignação e ao Nosso Protesto?
Pode ficar com o seu cargo da Bad e a continuar a escrever aquilo que não interessa a ninguem..
ninguem lhe quer roubar o Tacho
Isto só mostra que estão velhos, decadentes e caqueticos...
Cumprimentos a todos!
yolanda continue a escrever!!!!
Gostei muito do teu texto Yolanda que, infelizmente, reflecte a realidade miserável em que vivemos e o que temos de suportar a cada dia. Pena que uma pessoa estude durante tanto tempo para depois ver que não serviu de nada. Ainda bem que há pessoas que têm sorte e que nunca tiveram de passar por isso. Não sabem o que é não arranjar emprego na área e assim podem dar-se ao luxo de realizar certos comentários. Talvez devessemos apresentar uma lista, sim. Parece-me uma óptima ideia!
Boa Tarde,
Gostaria de Informar o Miguel Infante de que fui ver o Blog dele e o post que ele lá deixou com uma foto do Silvestre (lacerda?) e a dizer..ai e tal o nosso director geral está a Olhar para aonde e tal.
Esta a Olhar para o futuro de não sei o que...
etc etc..
Errado, ide ao lá ao Blog do Infante e reparem que o Lacerda esta "Contemplando" o porque do Miguel Infante, represntante da Bad. estar a escrever disparates...
cá para mim, se olharem bem...
o homem, o Sr director geral esta a Por uma Lágrima...e a pensar....
-Diachos!! Tanta gente com falta de trabalho e fui contractar o Miguel!
Bolas!
Gostava tb de poupar o Miguel Infante de me insultar, pois o facto de ele ter escrito este chorilho de baboseiras é o bastante.
Resposta ao Caro Senhor Miguel Infante.
Devo dizer que gostei muito do seu contributo.
Obrigada!
É sempre benéfico coexistirem intercâmbio de opiniões.
Nota se nas suas palavras que você detêm uma grande perícia na nobre arte do debate...aliás excelente...
Devo admitir que fiquei totalmente devastada com a frase.
"Este Post é Parvo."
Na realidade Senhor...devo render-me à evidência de tão persuasivo argumento.
“Esta Post é Parvo”
Paremos um pouco para nos deleitar na soberba composição desta frase argumentativa….e na harmoniosa transposição de um pensamento soberbo para uma frase inesquecível…
Se não fosse Tão divertido…seria trágico.
Post Parvo….
tem ai uma veiazinha para a Comédia….
Mas em particular gostei do modo como tentou insultar os outros Comentadores.
Magistral!
Já não devem dormir descansados. Tomem Lá….malandros!
Pensam o que? Que Vivemos num pais de Opiniões Livres?
Não Senhor! Vivemos na Ditadura da Bad.
É proibido PENSAR!
OUVIRAM?
No entanto todas as suas palavras não mais fizeram do que lustrar a minha vaidade.
Sinto me vaidosa, orgulhosa até o o Sr Miguel ter enfiado a Carapuça
Sentiu se mal?
Azar….
Aguente, passe um creme nessa comichão.
Já agora compre vários tubinhos porque vou continuar a escrever.
Imagino que deva ser incómodo que uma IOLANDA Ninguém queira ter Voz, expressar opiniões. Ser, existir.PENSAR…
Imagino que deva ser incómodo ouvir as Vozes da Mudança.
Imagino que lhe deva ter magoado, quando leu as minhas barbaridades, ver se ali, denunciado…exposto.
Seja honesto e admita a oligarquia da BAD, que emporcalha a imagem dos Profissionais da Informação.
Aonde estão as medidas politicas de algum valor que a bad tenha realizado….uma qualquer….dos últimos 10 anos…
Já é tempo de “Neste Pais da Apbad” aparecerem uns bárbaros para invadir a Vossa Velha e Decadente Civilização.
Alguns esclarecimentos:
Não sou nem nunca fui associada na BAD. Sou demasiado pobre para pagar as cotas e os cursos. Não costumo ministrar cursos de 500 euros e 3 horas na Apbad.
E gostava de retribuir com um última frase.
O seu Comentário … é Parvo.
.
Caro Senhor,
Quero lhe noticiar de que "Cabeça" não leva iis, por isso não posso colocar pontos....
Mas compreendo que a sua preocupação pelos pontos nos iis deriva de palavras como "incompetência", "ileteracia", estupidez, ignorância.
Gostava apenas de dizer ao Senhor Miguel que apesar do todo o seu C.V. gigante ainda não deve ter tido tempo de aprender a maior qualidade de todas....
A humildade.
Então não há mais comentários...... que pena.
Bravo meus caros.... adoro quando se diz algo e.... estala o diálogo.
Adoro as carapuças que não uso, os velhotes que ainda não sou (desculpem), os calos que não tenho, as oligarquias que não faço parte, os tachos que só tenho na cozinha, os corriculos gigantes que não podem ser meus, enfim.....
Caríssimos continuo a achar que falam do que não sabem e se estão indignados com a BAD, por razões justíssimas com toda a certeza, eu também posso estar indignado com vocês, pois nunca os vi numa Assembleia Geral da BAD a interrogar, a colocar os dedos na ferida, enfim a participar, para melhorar, a lutar de cara levantada.
Toda a gente tem direito à indignação, à livre opinião, ao debate, à critica. Só que eu peço desculpa a todos.... mas acho que ela deve ser feita de forma frontal, de cara lavada, sem segundas intenções, sem anonimatos..... só isso.
Minha cara Yolanda e todos aqueles que comentaram... continuem, continuem sempre.... mas sejam coerentes e concorram à BAD, até pode ser que perante o vosso programa eu os apoie..... mas passem aos actos, ganhem credibilidade, mostrem que são capazes de fazer mais e melhor, a profissão agradece, ou.....
Isto de trabalho voluntário, com muita responsabilidade e bastante ingrato nos resultados, não é atractivo?
Pois é meus amigos tanto lustro na vaidade e certeza nas palavras sem nunca ter feito algo pela profissão mostra bem a quem falta humildade...........
Agarrem a ideia da Lénia........
Olá Pessoal.
ja sei que aqui o nosso amigo vai ficar zangado comigo.
Sou um anonimo, cheio de segundas e quintas intenções, não lavo a cara há 3 dias, e não consigo levantar a cabeça, pois como trabalho em arquivo a recibos verdes, não posso ir ao médico para ver desta entorce no pescoço.
Queria também perguntar cá ao nosso amigo, como é que el sabe que não estivemos lá naquela coisa Geral da Bad?
Pois...porque se devem contar pelos dedos.....os indiviuos que lá param..
Aqui vai um conselho para o nosso amigo...
Fechem a bad e aluguem o espaço.
Intermédio de Um dia Triste ou
“Este Post É Parvo”
Meu caro Miguel Rui Infante
Aproveito que hoje o dia está tristonho, e que me enfada examinar os volumes que há muito deveria ter lido para a minha tese, e neste pachorrento instante, aproveito para cavaquear consigo.
Lá recebi os seus dois posts ao meu comentário, e tenho que lhe dizer, que enfim… as suas palavras deixaram me completamente despedaçada…
A sério… tenho um braço, além no tapete, um olho, a rebolar pelos degraus e rabisco estas frases apenas com dois dedos, a martelar dolorosamente nas teclas…
Você deu provas de que é um erudito, bem relacionado, inteligente, trabalhador, um mártir devotado à profissão.
Diachos!!!
E eu sou apenas um pobre diabo de uma pobre ilha, uma estúpida inconsciente dos sacrifícios que você fez à Pátria da Bad.
Admito pois, sou uma besta! Na sua opinião deveria era estar a carregar especiarias lá no deserto e não a cavaquear com o Mais NOBRE MÁRTIR de Portugal e Arredores.
Só ouve duas coisinhas…ninharias… de que não gostei no seu Post, o modo como você se exalta e a forma como nos estupifica.
Pois, meu amigo, aparentemente concordamos em dois tópicos, você é maravilhosamente inteligente, bem preparado, humilde, desenvolto, um homem completamente devotado à bandeira da nossa Profissão!
E o segundo, é que ambos admiramos muitíssimo o Miguel Infante.
Após estes pontos de concordância, continuemos a concordar.
Tem Vossa Excelência toda a Razão, você é um patriota BADISTA!
È daqueles patriotas antigos, da época dos descobrimentos, tem a espada na mão e Berra contra os indígenas ( eu incluída):
– A BAD É A Maior!!!! Corto o Pescoço a quem disser mal desta Pátria Bad! Eu que trabalhei de Graça! Morte aos Indígenas!
Enfim, não sei se isso é patriotismo, bater no peito e gritar convulsivamente.
Você é um homem de muitas faces e personagens interessantes!
Recordo com saudades o seu Primeiro Post, em que agia como um herói remanescente da Índia. Recorda se? Este Post é Parvo! Estes comentários são Parvos? Vamos andar à porrada!
Ah!! Bons velhos tempos!
Depois surgiu o Segundo Post, o Post de despeitado, aborrecido e um bocadinho aventureiro. Lembra se? Lançou nos uns desafio, “então não há mais comentários”. Você é destemido!
O Terceiro Post, e espero bem que não o último, pois sempre me distrai dos afazeres académicos, você veste a pele de um capelão evangélico, a espalhar palavras de conforto, concordância e a mostrar as mãos com estigmas a sagrar.
Prova da sua devoção maior, trabalhar de graça…
E num desafio, pergunta, venham, observem! Conseguem suplantar o que fazemos?
Eu não acredito nesse tipo de patriotismo, do tipo em que assenta o real rabinho nas almofadas de aulas universitárias, dos cargos do AHU, ou no Ministério da Economia.
Faz me lembrar os Abades do Século XIV em que com a boca cheia de carne, olha para os camponeses, que passam “fome”, e estendem lhe a mão, e o Abade diz:
-Jejuem, que Deus gosta!
Enfim, não sou dessas patriotas “Badistas”, acredito no tipo de patriotismo, que quando vê o seu “pais” BAD, diz:
- Estuda, que és ignorante! Arma te, que és fraca! Trata te que estas doente!
Mas sabe o que me divertiu a mim, pobre camponesa do além-mar?
Digamos que você, velho capelão, é o testemunho da decadência da BAD, plenamente alheia à realidade, que na vossa corte seiscentista, ainda não se deram conta, de que o Império esta em decadência, as vossas colónias revoltaram se e há muito estão livres.
A pátria BADISTA está a agoniar, mas ainda bem que você lhe segura a mão e lhe dá a extrema-unção.
Ninguém quer fazer parte de uma instituição moribunda.
Quando decidir descer aqui abaixo, aos camponeses, irá dar se conta de que os estágios, são hoje em dia, realizados de Graça.
Eu própria, para obter qualificação e experiência profissional, e porque existia escassos trabalhos na área, tive de realizar voluntariado diversas vezes.
Mas muitas instituições existem que nem de graça aceitam estagiários.
Outras que colocam indivíduos sem qualquer tipo de qualificação em profissões Bad.
Digo e repito aonde está a legislação que proíba estes actos?
Aonde está a Bad de antigamente (e não a vossa corte) que concebeu a legislação que equiparava profissionais Bad a outros profissionais? Sabe do que do estou sequer a falar?
Qual o seu receio? Qual o Vosso Medo?
Mas muitas mais instituições existem em que fornecem ordenados miseráveis, mas tão miseráveis, que o melhor é eu ir retomar a agricultura.
Uma vida mais plácida, não haja dúvida.
Mas pergunto-lhe novamente o que tem feito a BAD? O que é a BAD? Qual a Natureza da BAD? O que se faz exactamente numa reunião?
Imagino que devam falar sobre o estado dos Arquivos, que o arquivo X foi queimado! Que o arquivo y foi vendido! E devem abanar as vossas cabecinhas iluminadas e dizer…oh que horror…
Conseguem aguentar se na monotonia irritante de conversarem sobre os arquivos portugueses estão péssimos, é a decadência, a culpa é do governo, não há profissionais suficientes a trabalhar…etc… etc..
Conseguem ainda repetir estas baboseiras, reunião, após reunião. Congresso após congresso sem vomitarem?
Não é mea culpa. È Vossa Culpa!
Pergunto lhe também quantos associados tem?
E mais importante ainda dá para jogar à sueca?
Imagino as vossas reuniões assim:
Os senhores de sobrecasaca, as senhoras de vestido comprido e luvas, sentados em mesa de quatro, a jogarem qualquer coisa fina, como o Gin, e a dizer enquanto mordiscam um croquete de faisão, retirada de uma bandeja de prata, servida por um criado de libré;
- Já sabem a notícia medonha do Arquivo X que foi todo para o Lixo?
Grita uma senhora com um chapéu largo – Oh que medonho!
Diz o seu parceiro de cartas, enquanto larga o charuto - Ultrajante!
O último da mesa, enquanto retira o relógio de ouro da casaca – É a Vida!
E concordam todos na mesa….sim é a vida…
Infelizmente eu imagino assim, porque me diverte francamente, faz me sorrir, imaginar tal quadro.
Porém se tirarmos, as sobrecasacas, os vestidos compridos, os croquetes de caviar, a bandeja de prata, o empregado, o relógio de ouro, o charuto, o jogo de cartas, resta apenas e somente a realidade triste e obtusa das vossas conversas….
Prefiro muito mais o meu cenário.
Agora a sério, dá mesmo para jogar à sueca?
CARAMBA……………….
Estou rendido a tão devastador post cara Yolanda………. Escreve maravilhosamente, e tem veia, profunda, para argumentista.
Faço desde já um convite, vamos escrever uma peça de teatro sobre os arquivos e arquivistas para apresentar no próximo congresso.
Agradeço a admiração, e lembro que não fui eu que lancei tantos epítetos sobre a sua nobre pessoa. Mas permita-me que lhe peça desculpa, não era minha intenção que perdesse alguma peça….. até porque posso não concordar consigo em muita coisa mas prefiro vê-la toda inteirinha nem que seja para termos estes comentários saborosos. Sim, porque consigo sabe bem termos esta “Quadratura do Círculo”, ou melhor, como “velho de Restelo” estas “Conversas em Família” ou “Serões na Província”……….
Permita-me agora discordar…. profundamente quando acha que se deve enterrar a BAD a lutar por ela. Eu penso o contrário, acho que devemos lutar e ir à luta. Divergências……
Minha querida “camponesa do além-mar” deixe que lhe diga que fiquei profundamente triste com a analogia a capelães….. nada tenho contra eles, mas recordo-me um vício que não me consigo libertar, com resultados evidentes, o não conseguir jejuar……. Qua chatice……….. Desculpa ter tergiversado por assuntos mais carnais e mundanos e não cingir-me a nobre matéria arquivos e arquivistas.
Agora permita-me que lhe pergunte, qual a sua associação é que caviar nas reuniões…. adorava……… e joguinhos de cartas também eram bem vindos….. infelizmente na BAD não há isso, trabalha-se……………..
Agora segredo-lhe ao ouvido…… espero que me faça justiça no seu preâmbulo da tese…. estas suas repostas aos meus “post’s” são bons exercícios de erudição escrita, da sua parte claro está. E a todos os outros fiquem já a saber que podem bater por esta falta de modéstia……..
Minha cara Yolanda adorava beber um café consigo para falarmos e sentarmos os nossos reais rabinhos numa esplanada agradável. Assim poderíamos inventariar o que cada um já vez pela profissão, quer se goste ou não. Aceita?
Caro Anónimo....
Conheço um indireita dos melhores..... contacte-me e terei todo o prazer em dar-lhe a morada.
Não me identifico porque acho que um simples nome não faz qualquer diferença.
Tenho lido com atenção os comentários ao post da Iolanda.
E, confesso, que me tenho divertido bastante.
Não consigo perceber onde o Sr. Miguel Infante quer chegar com os comentários que faz, será que realmente nós, os arquivistas, não temos razão à nossa indignação?
Será que a profissão está assim tão bem?
Pois, lamento ser eu a dizer-lhe, mas não está.
Todos os dias faço a “ronda” aos sites de emprego e raramente encontro um anúncio a pedir arquivistas.
E os raros que encontro (tal como já foi referido no post) pedem profissionais sem qualquer qualificação e oferecem salários miseráveis.
Esta é uma situação muito triste.
Investi muito tempo e muito dinheiro numa formação, que agora não me serve para nada.
Para quem tem uma vida profissional estabilizada é fácil fazer comentários e acusar que ninguém faz nada pela profissão, mas para quem quer começar uma vida profissional na área em que se formou é complicado.
Gostaria de pedir ao Sr. Miguel Infante, que desse sugestões para que nós, os arquivistas em princípio de carreira, conseguíssemos fazer mais pela profissão e sobretudo conseguir arranjar um “emprego”.
Quanto à BAD, e aos serviços que presta, não me vou pronunciar porque não conheço muito bem as suas actividades ou que faz pelos interesses dos Associados.
Mas, devo dizer, que podia, pelo menos, actualizar, a sua página de Ofertas de Emprego, onde estão ofertas que já caducaram há muito tempo como o do MINISTÉRIO DA CULTURA Direcção-Geral de Arquivos, que já terminou a 29 de Outubro de 2007.
A todos, muita sorte e coragem, isto de ser arquivista não está mesmo nada fácil.
MEU CARO ANÓNIMO….
Vamos a isto…….. é esta a importância dos blogues e da vossa, nossa, participação.
1. Continuo a achar que não é bonito, digno e correcto participações anónimas. Apesar dos tempos que correm e de notícias que se ouvem, estamos em democracia e as pessoas podem discordar. É da discussão que nasce a luz e por enquanto não é taxado.
A revelação de um nome, nestas coisas, é importante no sentido que mostra o carácter do seu titular. Discutir, confrontar, apelar é sempre saudável, mas sobre a capa do anonimato é cobardia.
Enfim cada um sabe de si………..
2. Partilho consigo o divertimento da leitura dos pot’s da Iolanda, são magistrais exercícios de escrita.
3. Quanto à sua falta de compreensão nada disse, nem direi….. as palavras são suas, mas acho que toda a gente tem direito à indignação e a expressá-la…. Eu mesmo o faço e já fiz, inclusive, relativamente à BAD.
4. Quanto ao início das carreiras profissionais dos arquivistas, eu sei bem, muito bem mesmo das dificuldades que têm. Eu dou aulas e sempre ajudei os meus alunos. Na minha actividade profissional sempre lutei pela profissão e os profissionais.
5. Quanto a ideias, eu dou-as aos meus alunos, e olhe que alguns têm seguido. Agora desculpa……. O nome faz a diferença, pois é a atitude que está em causa. Mesmo assim deixo uma ideia, torna-te associado e participa nos grupos de trabalhos, leva sugestões à Assembleia Geral, interroga directamente o Conselho Directivo, participa.
6. Quanto ao atraso da BAD, indigna-te e escreve à BAD a confrontá-la, tens todo o meu apoio. Mas também convenhamos, acusar algo de decrépito por ter anúncios de 29 de Outubro……………….
7. Por fim, todo ficou mais claro com as tuas palavras: “Quanto à BAD, e aos serviços que presta, não me vou pronunciar porque não conheço muito bem as suas actividades ou que faz pelos interesses dos Associados.”
É tudo bem hajas…… reparem que ficamos em sete pontos o número perfeito (7), isto promete.
Meu caro amigo, Miguel Infante.
Cá recebemos a sua cartinha e muito me alegrou saber novas suas e que permanece de boa saúde.
A existência cá na ilha continua nesta prazenteiro ramerrão cadenciado que entorpece os sentidos, ditado pelo deus superior destas terras.
O sino da Igreja dá as aves marias, interrompendo este mutismo causado pela borrasca, o mar encrespado lembra a todos, que já estamos em período invernal
Repouso, agora, enfim, depois de uma noite em Vigília, pois a Malhada pariu um vitelo forte que irá ser vendido lá para os Idos de Março.
Aconchego-me à lareira, armada com chá, e com os jornais que vêm, ai, da Capital e emprego este bocadinho não só para aquecer este velho esqueleto mas tambem para desofuscar esta minha mente.
Quero retribuir os seus elogios.
Agradeço a sua solicitação para escrevermos um argumento, e sobretudo agradeço o seu cavalheiresco convite para tomar um café.
Porém, estou em cuidados sobre este convite. Algo no peito avisa-me de intentos malvados e dá me uns acordes de desesperação. Imagino como seria a minha viagem até ai.
Lá, ia eu, na minha franca honestidade aldeã, com 4 dias de jornada pela frente.
Dou um jeito ao Chapéu de Palha, prendo bem o lenço vermelho de caxemira, blusa de chita, saia de flanela, avental de linho riscado, meias de algodão brancas, e as minhas botas domingueiras já muito gastas, mas confortáveis para quem está habituada a andar descalça.
Preparo um farnel grande, com queijo, chouriço, galinha assada, pão, vinho e um bolo de coalhada. E tenho vinte vinténs para dormir em Lisboa. Levo na saca de pano, duas mudas de roupa.
- Diachos! É o Bastante! Há muita comida em Lisboa!
E aperta me o coração, mais um bocadinho, quando entro no Vapor, mas aperto bem o lenço sob o queixo, prende se bem assim o chapéu, olho para trás para dizer adeus aos meus.
Respiro fundo e lá vou eu no barco de carga, que encosta à ilha de seis em seis meses. Comigo, vão a Antonina, que tem a filha a estudar em Lisboa, o senhor padre, que vai de viagem muito comprida para ver o Senhor Bom Jesus em Braga. Diz que é muito lindo! Que dá gosto de ver as gentes muito arranjadas na procissão que é maior do que o canal, entre o pico e são Jorge! Possas, acho que o Senhor Prior esta a mangar comigo, pudera lá ser isso de tamanho tão grande, Jesus! Também vai o senhor Joaquim da mercearia, que tem uma dores muito fortes ao pé do quadril, mas só nos faz companhia até São Miguel, pois tem lá cirurgião.
Desembarco na Capital, esgadelhada, estafada, dorida… mas esqueço me de tudo e fico com os olhos redondos de tanto os arregalar para tanta coisa diferente. Os prédios altos, as ruas com iluminação, as senhoras com vestidos compridos a passearem nas avenidas. A Electricidade!!!
Na hora assinalado, lá vou eu, no meu asseado e pobre farpela ao encontro assinalado pelo meu recente amigo. Subo numa caleche que me leva para a Rua Morais Soares, 43-C, 1º Dt.º., que fica junto a um elegante banco, e perto de uma escola de música.
Saiu assarapantada e esbaforida e ao subir as escadas, pergunto à senhora que me atende.
- É para Falar com o Sr. Miguel Infante.
Ela de sobrolho levantado, numa atitude ofendida, grita me quase esbaforida
- Quer falar com o Exmo. Sr. Doutor e Vice-presidente! Não é assim?
Sigo a alta matrona até uma sala. E quando sou anunciada, cambaleio para dentro da sala, perante o olhar divertido de uma assistência de Aristocratas Badistas.Um silêncio ensurdecedor percorre a sala. E eu penso que ao menos, deveria ter calçados os sapatos que carrego na mão.
O Sr Miguel, meu caro amigo, salta da Cadeira e grita aos restantes, que não fiquem alarmados, pois poderia ser bem pior. As senhoras concordam, e divertidas, afirmam que não será fácil, retirar o rosado horrivelmente saudável das minhas bochechas. Você, pergunta lhes, mas será praticável por me decente para a reunião de hoje à noite. As senhoras gesticulam, pouco convictas, que sim, Claro!
De resto, sou envolvida por um largo grupo de senhoras, que sem dó nem piedade, tratam de despir as minhas roupas, e Zás, enfiam me numa banheira, contendo toda a sorte de perfumes, e cremes estranhos. Um sujeito muito efeminado, trata de em puxar os cabelos, de lhe colocar ferros em brasa, e ao olhar os meus pés gretados, Grita! Mon Diue, que não faz milagres! Trata de senhoras, e os meus pés e os meus cabelos, são cascos e crinas! Limam me as unhas, colocam, um espartilho, e contra a minha vontade, e apesar da luta dada, colocam me uns botins com grandes laços cor-de-rosa. Finalmente, farta e angustiada, pergunto, o que há de comer? e aponto com o dedo exigente para o estômago que ronca. Comer? Qual comer? E Zumba, apertam me os espartilho, até ficar azulada, e para acabar vestem um lindo vestido de seda, com um grande laço cor-de-rosa atras. O penteado compõem se. Os potes de carmesim gastam se, o pó de arroz é espalhado pelas minhas faces. Finalmente, terminado!
Todos em meu redor dão um passo atrás, para observar a Criação.
Nada mau!
Eu, receosa, lá me levanto.agarrada ás cadeiras, com os pés torturados dentro daquelas novidades.
Aos poucos como o filho da “Malhada”, recupero a minha dignidade, e ergo me devagar e não segura, para como ele, dar os meus primeiros passos neste novo mundo.
E Agora almoçar?
Mais tarde! Mais tarde…agora vamos ao estudo…e o meu amigo agarra me e leva me para outra sala da Bad. La estão todos os doutores. E avisam que me que devo estudar, aprender a falar para agradar o Presidente!
È necessário agradar sempre ao presidente!
E lá me falam da Bad, doutrinam me, ensinam me os básicos sobre a Arte da Arquivologia!
Os meus olhos, mais uma vez, se arredondam, perante tanto conhecimento, tanta novidade! Um mundo…
Mas insisto e como indígena que não fala a mesma língua levanto o meu dedo, grunho, e apontando para o meu estômago digo, COMIDA!...e com a mão, faço aquele gesto universal, em que massajando a barriga, e passando a língua pelas beiças, relembro aos meus anfitriães, que me pesa a fome, e que no meu estômago existe um largo e vasto vazio.
Todos os óculos daqueles doutores se viram na minha direcção, e eu insisto no gesto, repetidamente.
Até que um senhor elegante de sobrecasaca lança uma interrogação
- De onde descobriu esta interessante Criatura?
Você, que é meu aliado, que não me quer deixar em desvantagem, mas que se sente desapontado pela minha falta de delicadeza…
Respinga – Esta um pouco encavacada, é apenas uma ser aclimatizado ao campo, à isolamento…Precisa de tempo… É inteligentíssima, asseguro-lhe!
Eu pestanejo, e finalmente entendo, que devo parar de chamar a atenção para o meu grande apetite. E antes que me de uns fornicoques, respiro fundo, e mergulho no ensinamentos. Afinal não o quero envergonhar, a si meu caro amigo.
Mas o que eu não dava por um caldinho de couves….
Passa se assim um dia e uma noite, e no dia seguinte, antes da chegada de todos para a Assembleia-geral, todos me dão o seu ultimo retoque.
E eu, pobre camponesa, que adormece cedo, logo após as novenas, não durmo há um dia, e jejuo há dois.
Chega finalmente o Senhor Presidente, tranquilo, com o bigode branco retorcido em goma-arábica aromatizada com flores de tanger. Remove as luvas com a graciosidade de um homem importante e ao aproximar se de mim, questiona se este é o tal espécimen de que tem ouvido falar.
Confirmam que sim com um aceno. Ele acerca se e debruçando se sobre mim, pergunta;
-Minha menina, quantos são os Princípios de Arquivismo?
Eu, com os olhos baixos, retorço o lenço bordado que me deram, e com os lábios a tremer já com o pranto preso na goelas….
- São…são tres, senhor.
Hummm, não está mal…
Diga-me, você sabe fazer a localização geográfica dos documentos?
Ai, não aguento…e começo a babujar despautérios e solto um choro que me borra todo o pó de arroz.
Oh, não é nada! Sentencia o Senhor Presidente! Não se assuste! Esta entre amigos! Foi um bom começo, é preciso avançar. E todos soltam um grande suspiro de alívio…
As Conferências iniciam-se sem mais delongas. Fala se de comités, de normas europeias, das exigências da modernidade, as normas da CIA. E eu, apertada no espartilho, com os pés doridos, começa se a notar os efeitos do jejum, o meu estômago, muito envergonhado, começa a roncar, baixinho como um choro. Depois já mais arrogante, começa a soltar verdadeiros roncos assustadores. Olhares ameaçadores indagam na minha direcção.
Eu, sorrio, com este atrevimento do meu estômago, do qual não me podem culpar. E sorrio em desafio quase a perguntar, como se cala um estômago?
Alguém, muito aplaudido, e levemente incomodado com os sons grotescos, inicia o seu discurso sobre a Isaf, e inculca na sua dissertação, o desenvolvimento humanitário, a abstracção, a metafísica… e é sonoramente interrompido pelos Berros do meu estômago, que…ao ouvir falar de transcendência e metafísica.
Protesta!
Grotescamente, querendo interromper a sessão!
O Senhor acabrunhado tenta falar das maravilhas de todas as Isag, Isauus, Isauis, Isaiuis,das Isifas, isisfis, Isofus e cada vez mais alto, tenta sobrepor se ao som horrendo que advêm dos confins do meu estômago.
Mas o Meu estômago, prevalece!
Coloca se em Bico de pés, com a mão cerrada em tom ameaçador, solta tamanha algazarra que ninguém se consegue escutar. De repente… começam a tremer as cadeiras, os quadros, os livros das prateleiras, é o meu estômago que lança sons homéricos que iniciam um inacreditável terramoto! O palanquim do orador, ameaça ruir, e ele agarrado ao microfone, em gesto de desespero, por se ver vencido por um estômago, grita me esbaforido
-Cale se cale se!!!
Já caem senhoras ao chão, redondas, e desajeitadas, outros que se tentam equilibrar, outros ainda que numa tentativa fugaz tentam resgatar os livros, as porcelanas, os copos…O senhor presidente, com o dedo no ar, exige Calma!! Calma!!! Todos gritam, empurrando se na direcção da Porta, na tentativa de salvação.
Você, meu amigo, dirige se a mim e apontado para o meu estômago, diz, cale-o.
Eu respondo lhe, explico lhe, que não posso, padeço de fome e fadiga, e nenhum espírito humano pode prestar atenção ás mais altas dissertações, se tiver fome. E nenhum estômago vazio ficara satisfeito com discursos.
Levanto me e agradeço lhe o café, que ficara para uma outra altura.
Deixo os sapatos atrás, recupero as minhas vestes, e contente, lavo a cara na primeira fonte que encontro. Apaziguo a fome e a sede, e digo lhe agora mais calma.
Sou apenas e somente uma pobre camponesa além-mar, nada mais sei do que apanhar as folhas soltas do meu arquivo, e com amor, atribuir uma ordem nesse universo.
Nada percebo de normas, de regras, de França de Isaus, nada sei de congressos, de comités….
E só de pensar em fazer parte de um, fico triste, muito triste a pensar que tenho de usar sapatos apertados.
Mas enfim, talvez o meu amigo, possa compreender, que me preocupo mais com os Arquivistas desempregados, sem contracto, a recibos verdes, sem carreira, neste pais. Compreendo que a BAD possa fazer um bom trabalho nalgumas áreas, mas infelizmente preocupa se muito pouco o estômagos, o meu e o de muitas gente.
Não basta vestir nos com fatiotas bonitas, passar a chamar nos Profissionais da Informação, dar nos uma aparência de moderno, com carmesim e pó de arroz, e para que servem congressos, comités, associações, reuniões, formações quando vivemos tão desamparados, tão desacompanhados, tão sem voz.
Talvez, se não tivéssemos que estar tanto preocupados com isso, poderíamos um dia sentar nos todos no Café, a conversar alegremente, da metafísica da nossa profissão.
Por ora, meu amigo, deixo me estar quietinha à lareira, na minha pobre ilha, a vigiar o novo ser que nasceu esta madrugada.
E assim, meu caro amigo, já que eu escrevi a primeira parte deste argumento, falta á Bad escrever o Final.
Despeço me com grande amizade
Magistral Yolanda..... os meus parabéns.
MAGISTRAL.........
Bem disse temos novela na certa e eu apoio em 100%.
Peço-lhe que me perdoe mas não posso acabar este enredo não tenho tanto "engenho e arte" para isso.
Adorei.... apesar de não me conhecer minimamente.... reforço o meu convite para um cafezinho, ou melhor um almoçinho porque para mim, não existe arquivistica que se safe de estômago vazio.
Bem haja cara Yolanda e força, continue.... estou rendido à sua prosa e...... quando defender a sua tese não se esqueça de me convidar... eu vou, vai ser MAGISTRAL
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