30 janeiro 2008

Dadus

Dados Pessoais - Dadus

No Dia Europeu da Protecção de Dados, a CNPD apresentou publicamente o seu Projecto Dadus.
Este projecto, desenvolvido para sensibilizar alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico para questões tão importantes como a protecção dos dados pessoais enquanto se utiliza a internet, foi desenvolvido no âmbito de um protocolo assinado com o Ministério da Educação em 2007.
Será assim lançado já no final deste mês nas escolas públicas do continente, sendo intenção da CNPD alargar o projecto às Regiões
Autónomas.
Para além disso, a CNPD disponibiliza ainda um
Blog do Dadus. Um espaço que se pretende de comentários, ideias, links para fichas e passatempos.

Este projecto revela-se ser um excelente meio de informação e alerta para os perigos do uso da internet.

Alguns Links úteis de Software livre

Pode ser que seja útil:

Sistema Operativo - Linux
Sistema Operativo – Linux – aplicação Caixa Mágica
Antivirus para Windows - Clamwin
Firewall, autenticação de website e mais - Comodo
Web browser e correio electrónico – Mozilla
Gestão de pesquisas/referências on line – ZoteroOpenOffice – versão portuguesa
Diagramas de fluxo – Dia
Gestão de conteúdos/gestão documental – Alfresco

29 janeiro 2008

A Torre de Babel – Concertações na funcionalidade do Arquivista.


Vou falar vos sobre algo que todos nós já vimos, sentimos, pensamos.


Mas sentimos nos excessivamente apavorados para falar desta invasão!.......

Será Possível?

Sim é possível….

Preparem-se! Vou falar vos do famoso……

Ratione officii Arqui vaisto - Estudo da Dinâmica Animal.

Este artigo pretende constituir um espaço de reflexão sobre a importância do estudo do comportamento animal e alerta para um Espécie pouco estudado (ainda não referida no Dicionário de arquivística…grave falha… então? ai….) o seu habit natural são os verdes prados das planícies universitários aonde se estabelecem, caçam, proliferam e acasalam.

A característica que define esta espécie é a sua total aversão a responder a questões básicas… este comportamento é o resultado directo desta subespécie da raça arquivística utilizar um cérebro grandemente deteriorado, uma síndrome incomum denominado Ratione officii Arqui vaisto que dá o nome à espécie.

Este síndrome é caracterizado por uma elevadíssima auto-estima, uma soberba aptidão de sobrevivência, e um pequeno Q.I. Esta combinação gera um interessante estado físico, raramente observado em cativeiro, em que o animal é acometido por diarreias verbais, e o seu discurso é composto por indecifráveis construções frásicas e um rame rame sobre questões normativas imaginárias.

Esta espécie pode ser facilmente reconhecida através deste simples teste.

(Por Favor usem de precaução e um tampão para os ouvidos quando o fizerem!)

Aluna – Bom dia Sr Professor - Afirma a inocente aluna de ciências documentais.

Ratione officii Arqui-va-isto– olá…jovem… estava aqui Justamente a reflectir ( Tavas …tavas..) sobre a questão do sistema arquivístico anglo-saxónico que embora se encontre dominado pelas deliberações do planeamento estratégico oficializados na conferência de Luxemburgo de 98, na realidade encontra-se no seu universo técnico reflexos claros das ilustres jornadas de 39. hahahahahahahah. Ou seja, acaba por ser uma incoerência no sistema deveras delicioso ( ri estupidamente, pois também não tem noção do que está a dizer)..

O território de caça deste espécimen é bastante diversificado sustenta-se através da arte de se introduzir nos Cursos de Pós graduação de forma a adquirir uma aura de sabedoria. Para ser um Veterano Moairelis (macho alfa da matilha), tem de dar aulas em pelo menos três cursos superiores ( de ciências documentais) diferentes.

Garatujar artigos para diversas revistas da especialidade chefiadas por outros espécimen é um modo de socialização e de estratificação social. Geralmente a sua estratificação social é ditada pelo número de artigos publicados em revistas da comunidade (obrigatoriamente tem de escrever pelo menos cinquenta artigos, em que referem sempre o mesmo tema, as mesmas preocupações, as mesmas palavras e ganham pontos se se citarem a si próprios), e pelo número de conferências, jornadas, encontros, grupos, blogues que conseguirem assistir, fazer parte ou criar.

Porém cuidado, apesar de falar, escrever, comer, respirar arquivos, esta espécie nunca tocou num documento, e, não sabe o que fazer perante uma pilha de documentos sujos.

É altamente susceptível ao pó e à labuta manual, e confrontado com trabalho prático de organização, entra em espasmos cerebrais e atira-nos com um trilião de normas, de regras, de leis e esconde se atrás do quadro, aonde escreveu três gráficos diferentes sobre as possibilidades geo-estratégicas e os passos necessários para a organização de um sistema nacional de arquivos.

Contudo jamais prendeu um documento nas suas mãos.

Nunca limpou uma velha pasta, a abriu e lhe descobriu os segredos.

Nunca escreveu uma cota, apesar de escrever vários e discutidíssimos livros sobre catalogação.

Nunca atendeu um investigador, apesar das milhares de conferências que assistiu sobre gestão de qualidade nos serviços.

Nunca se deparou com salas e salas repletas de documentação acumulada, apesar de conhecer todas as normas, todas as regras.

Nunca foi arquivista.

Nunca foi capaz de escrever sobre a natureza da profissão, sobre a sua alma. Sobre quem somos, quem queremos ser.

Nunca trabalhou em arquivo.

Nunca sujou as suas mãos.

Nunca os olhos lhe doeram do pó.

Nunca carregou com caixas.

Nunca se apaixonou pelos documentos.


É na realidade um pobre doente…que não compreende que por detrás das normas e gráficos aonde se esconde…está uma anomalia, um distúrbio de personalidade….um nada…o vazio…


Por Favor, ao reconhecer um membro desta espécie….ignorem no……ao fim ao cabo, é uma espécie em vias de extinção.

27 janeiro 2008

Imperativo consultar!!!

"O Centro de Documentação e de Publicações da Fundação Cuidar O Futuro já tem disponível na Internet, o arquivo Maria de Lourdes Pintasilgo, através do endereço electrónico http://www.arquivopintasilgo.pt/

Poderão ser consultados 10.000 documentos e 100 fotografias, que constituem uma parte substancial do acervo documental da Engenheira Maria de Lourdes Pintasilgo (1930-2004), por esta doado à Fundação Cuidar o Futuro.


O arquivo Maria de Lourdes Pintasilgo reúne na sua totalidade cerca de 50.000 documentos e 4.600 espécies fotográficas acumulados ao longo da sua vida pessoal e profissional.

Pretende-se recuperar um património de importância singular para a memória portuguesa, seja por Maria de Lourdes Pintasilgo ter ocupado um dos mais altos cargos da vida política, o de primeira-ministra, seja pelo protagonismo que alcançou nos circuitos nacionais e internacionais através da sua forte presença intelectual e cívica.

O tratamento e informatização do arquivo Maria de Lourdes Pintasilgo tem sido desenvolvido desde Fevereiro de 2006, no âmbito do projecto Memória na Internet de Maria de Lourdes Pintasilgo, apoiado pelo Programa Operacional Sociedade do Conhecimento do III Quadro Comunitário de Apoio."

Fonte: Fundação Cuidar o Futuro

19 janeiro 2008

Daniel Blaufuks contrói "Arquivo" com uma colecção de memórias

"Conservação, erosão, apropriação, esvaziamento, branqueamento, (ir)reprodutibilidade da experiência ou ficcionalização da identidade são algumas das questões levantadas pelas fotografias e instalações que Daniel Blaufuks inaugura hoje, em Lisboa, na Vera Cortês Agência de Arte [Av. 24 de Julho, 54, 1ºEsq. Lx, até 23 de Fevereiro].

Arrumadas sob o título "O Arquivo", todas estas peças recentes jogam "por um lado, com a ideia de conservação e registo, e por outro com a efemeridade dos meios", explica ao DN o artista, que há anos trabalha temáticas como a memória ou o exílio.

Neste caso, Blaufuks abordou as diferenças e os cruzamentos entre "arquivo público e privado", conduzindo o olhar do espectador pelas seis salas de modo a que, no final, se questione as próprias noções de tempo e espaço, geral e particular, real e ficção.

Ao colocar lado a lado fotografias suas e imagens ou diapositivos de que se apropriou, o artista questiona, no limite, a integração de "arquivos alheios" nas memórias pessoais.

Se as cassetes e o computador arcaico evocados na primeira sala recordam o problema da duração dos suportes de registo, já as imagens da série Memento Mori, que tenta ordenar alfabeticamente lápides funerárias judias onde apenas se lêem os apelidos, conduzem a análise para o campo simbólico da vida e da morte. "Qualquer pessoa é um arquivo e, quando alguém morre, há um arquivo que desaparece", lembra Daniel Blaufuks.

Em O Arquivista, auto-retratou- -se num banho ritual fúnebre, levando ao extremo a "ideia de se arquivar a si próprio numa caixa". Primal Memory cruza diapositivos idílicos de África e paisagens retiradas a Shoah, filme sobre o Holocausto de Claude Lanzmann, em busca do rasto da memória.

Nos seis pequenos filmes exibidos em iPods, seis pessoas falam do que se lembram, partilhando memórias imediatas que seguem o ritmo do acaso. E na série Álbum, as fotografias esboçam a história possível de alguém que coleccionou objectos únicos como postais, recortes ou bilhetes de espectáculos.

Com algumas referências a séries anteriores, como Terezín ou A Perfect Day, "O Arquivo" reitera, afinal, a impossibilidade de conclusão de um arquivo. No final da exposição será lançado um livro de autor, com textos de Blaufuks, Gonçalo M. Tavares ou Eduardo Prado Coelho."

Fonte: DN 11-02-08

16 janeiro 2008

15 janeiro 2008

A espera...

E enquanto não conseguirmos exercer, sugiro a leitura abusiva da página http://joaquim_ribeiro.web.simplesnet.pt/Arquivo/index.htm não vá passar tanto tempo que começamos a perder o abc da Arquivística!!!

Boas leituras e bons sonhos!

03 janeiro 2008

Bom Ano de 2008 para Todos!!!

A todos os arquivistas ou aspirantes a tal e a todos os que visitam este blogue

Um excelente ano de 2008 para todos com muita saúde, paz, amor e realizações pessoais e profissionais!!!


Tudo de bom para todos.