22 dezembro 2006

Parecem que ainda existem dúvidas....

Bibliotecário organiza arquivo (????) por cores

"Todos os processos guardados no arquivo do Procon de João Pessoa estão passando por recuperação e organização. O trabalho está sendo feito desde o mês de abril deste ano e a conclusão prevista para fevereiro de 2007. A proposta é armazenar todos os dados em computador para facilitar o acesso a informações dos documentos.

Desde a inauguração do órgão, em 1999, esta é a primeira vez que o arquivo passa por uma reestruturação. E somente foi possível com a mudança para a nova sede, em agosto último, quando o setor passou a funcionar em um espaço mais amplo.

Controle – Junto com a reestruturação do arquivo, será implantado um programa que facilitará o acesso às informações dos documentos arquivados. "Esse programa permitirá que a coordenação do Procon-JP tenha um maior controle dos processos, desde quando foi dado entrada, sua tramitação e ainda de qual região da cidade partem mais reclamações", explicou o responsável técnico pela organização e estruturação do arquivo, Marcos Antônio Silva Oliveira.

A recuperação do arquivo do Procon está a cargo de uma equipe – composta por um bibliotecário e dois assistentes técnicos – que fará a organização eletrônica e física dos processos. A parte física será dividida em arquivo corrente, intermediário e permanente. (...) "

in Arquivologia: O site

18 dezembro 2006

FÉRIAS!!!!

OU ENTÃO NÃO!!!!!
Temos tanto para fazer, mas espero que as Festas que se avizinham sejam coloridas, gulosas, divertidas, com muita paz e saúde, e que na noite de Natal a estrela que conduziu os Reis Magos volte a brilhar com a mesma intensidade e nos ilumine a todos nas nossas jornadas!
Um ano de 2007 do melhor para todos! Vai ser o ano da nossa glória (acabar a Pós-Graduação) ..ou então não, ehehehe!
FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO!!!

11 dezembro 2006

Licenças Creative Commons com enquadramento jurídico em Portugal

É uma filosofia de partilha. Uma nova forma de entender os direitos de autor. São soluções adaptadas a um mundo tecnológico em mudança. A partir de hoje as licenças Creative Commons têm enquadramento jurídico em Portugal.

Os românticos dirão que é uma forma de partilhar conhecimento e os pragmáticos que se trata de adaptar as leis de propriedade intelectual, num contexto de mudança, à realidade do mundo tecnológico. É ambas. A partir de hoje as licenças Creative Commons, uma nova forma de entender os direitos de autor, passam a estar adaptadas ao enquadramento jurídico português.

As Creative Commons são licenças flexíveis de propriedade intelectual que permitem a quem recebe uma criação cultural ou tecnológica, copiá-la, distribuí-la ou modificá-la, garantido, no entanto, o reconhecimento da sua autoria. Com estas licenças, os autores definem quais os direitos que querem ceder das suas obras (se podem fazer uso comercial dela ou modificá-la, por exemplo), disponibilizando-as gratuitamente na Rede. O conceito, colocado em prática desde 2002, apesar de ainda ser minoritário, já é hoje opção para milhões de músicos, cientistas, artistas visuais, informáticos, jornalistas ou professores.
A última estimativa de licenças atribuídas, de Junho deste ano, aponta para os 140 milhões. Um dos grandes defensores é o músico e ministro da Cultura brasileiro Gilberto Gil, que tem proclamado que é necessário procurar um equilíbrio entre os direitos de autor e o direito público em aceder à obra. Entre os aderentes a este conceito estão muitos desconhecidos, mas há também gente famosa, principalmente da música, que escolhe estas licenças para distribuir parte do seu trabalho, como os Pearl Jam, Ryuichi Sakamoto, David Byrne ou Beastie Boys. "
As "Creative Commons" facilitam a inovação e a partilha de conhecimento. É esse o seu maior potencial. Permitem a terceiros recriar obras originais, fazendo com que cada vez mais indivíduos participem em processos criativos, com implicações a um nível global", afirma Pedro Oliveira, professor da Universidade Católica, um dos principais dinamizadores do conceito em Portugal. "Para mim é uma questão ideológica, no sentido em que todos os criadores se reapropriam das criações de outros, mas é também uma questão de enquadramento", diz o artista plástico e músico João Paulo Feliciano, que no catálogo da exposição The Possibility Of Everything, em exibição na Culturgest, Lisboa, optou por utilizar uma licença destas. "A exposição está cheia de fragmentos, de coisas das quais me apropriei de outros. Não era eticamente aceitável que depois impedisse a utilização dessas coisas por outras pessoas", exemplifica.
O contexto destas movimentações é um mundo que se confronta com a circulação infinita de informação. Um domínio de cultura livre emergente, onde há partilha e recriação generalizada do conhecimento. Como regular um universo, como o da Rede, por exemplo, com um modelo de funcionamento aberto e horizontal, que permite a comunicação de muitos para muitos? Como enquadrar informação que é partilhada, evitando centros e hierarquias? Enquanto o copyright autoriza a utilização de conteúdos mediante o pagamento de direitos de autor, o princípio que orienta o copyleft (a filosofia herdada dos pais da informática, que tinham como objectivo a livre circulação de conhecimento e que inspirou as licenças Creative Commons), baseia-se na livre utilização da obra original, com regras.
Controlar a circulação
Mas segundo Pedro Oliveira os Creative Commons não pretendem substituir-se aos direitos de autor. "Apenas flexibilizam algumas das introduções dos direitos", argumenta. O que se propõe é a divulgação de uma alternativa legal ao actual sistema de propriedade de direitos intelectuais, num contexto, como o de hoje, onde a facilidade de cópia nos meios digitais tem tornado inoperante o copyright fechado. Os Creative Commons tentam disciplinar esta realidade. "É uma forma de o criador controlar a circulação daquilo que é seu", argumenta a cineasta Margarida Gil. "Não substitui o copyright, estabelece regras e estimula a partilha. Ou seja, aceita a circulação com um mínimo de regras e controlo."
Mas também há reservas. José Jorge Letria, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, diz que a questão está a ser acompanhada pela Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores. "Há, em geral, uma atitude de expectativa e de alguma desconfiança", resume. "A expectativa tem a ver com o facto das Creative Commons representarem uma nova realidade com a qual vai ser preciso encontrar formas de diálogo e de cooperação. Mas ceder a essa lógica pode afectar a cobrança e o respeito pelo direito de autor."
Foi Lawrence Lessig, professor de Direito da Universidade de Stanford, quem lançou, em 2001, a iniciativa de um enquadramento jurídico simples e de fácil utilização, que permitisse aos criadores a cedência dos direitos das suas obras sem burocracias ." Para o poeta Nuno Júdice a mais-valia das licenças é "disciplinar a Internet, onde os textos por norma são utilizados sem licença. Em relação aos textos literários e blogues é sobretudo a possibilidade de dar a conhecer à pessoa que os quer utilizar, que tem de informar o autor. E este deve ter direito de opção sobre essa utilização."
Criar mercados
E como é que os autores são renumerados? Não há uma resposta simples, pelo menos a partir de padrões económicos convencionais. "Há artistas que eram desconhecidos e que, através do acesso à sua obra, criaram uma comunidade de partilha. Criaram um mercado", explica Pedro Oliveira, dando o exemplo do escritor americano Cory Doctorow, que tem ganho prémios literários. "Há quem coloque obras literárias à venda na Amazon e as disponibilize gratuitamente na Net, com uma licença. E o que elas dizem é que esse facto não as faz vender menos. Pelo contrário. Há quem fique com a versão electrónica, mas também há mais gente a conhecer as obras através da Net e a querer comprá-las."
Não interessa tanto a renumeração imediata, mas sim a difusão, explica Pedro Leitão, responsável por uma editora tradicional de música, a mono" cromática, e uma netlabel, a Test Tube: "Essa ideia dos artistas capitalizarem mais facilmente se editarem segundo um modelo tradicional deixou de ser verdadeira. Depende do investimento. Pode nem sequer cobrir as despesas." E dá um exemplo: "O Afonso Simões, do projecto Phoebus, quando editou o primeiro disco por nós era desconhecido. Pouco tempo depois foi convidado para um festival em Espanha e, em Portugal, tem dado espectáculos e tem-se desmultiplicado por vários projectos. Ele diz que a melhor coisa que fez foi disponibilizar a música gratuitamente e é verdade."
Há dois anos, o músico Steven McDonald do grupo Redd Kross, recriou o tema White blood cells dos White Stripes, e distribuiu-o na Rede. Segundo as licenças clássicas de copyright poder-se-ia meter numa trapalhada legal. Mas distribui a canção através de uma licença Creative Commons, com o consentimento do compositor Jack White. Mais de 60.000 pessoas descarregaram a canção da sua página. White afirmou na altura: "Não seria possível evitar os descarregamentos ilegais, por isso preferi que o público descarregasse a canção legalmente, através de um código que sinaliza a obra." E completou: "No fundo, é apenas uma questão de bom senso."
Sobre o assunto ver também:

04 dezembro 2006

Lançamento

"Introdução à Preservação Digital - Conceitos, estratégias e actuais consensos"

"A Escola de Engenharia da Universidade do Minho promove o lançamento do livro "Introdução à Preservação Digital Conceitos, estratégias e actuais consensos", da autoria de Miguel Ferreira, investigador no Departamento de Sistemas de Informação da Universidade do Minho.

A obra será apresentada pelo Dr. Eloy Rodrigues, no próximo dia 28 de Novembro (terça-feira), no âmbito da "2ª Conferência sobre o Acesso Livre ao Conhecimento". Este evento realizar-se-á no Anfiteatro B1 do Complexo Pedagógico II, da Universidade do Minho em Gualtar, Braga.
Esta publicação tem como objectivo descrever e contextualizar as principais iniciativas que visam solucionar o problema da obsolescência tecnológica que ameaça o acesso continuado ao património intelectual, científico, histórico e artístico actualmente produzido em formatos digitais. O seu público-alvo são profissionais ou estudantes da área das ciências da informação e preservação do património, como arquivistas, bibliotecários e informáticos.
Esta obra será publicada em "Acesso Livre" o que significa que será disponibilizada de forma livre e gratuita na Internet permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral documento. O livro poderá ser descarregado na sua totalidade a partir do repositório da Universidade do Minho em http://hdl.handle.net/1822/5820 ".

30 novembro 2006

Amanhã é FERIADO!!!!!

1 de Dezembro

Em 1580, começara um tempo negro da Nação Portuguesa com a morte do Cardeal D. Henrique, que tinha sucedido ao seu sobrinho neto D. Sebastião, por este ter morrido na batalha de Alcácer-Quibir.
Os portugueses aclamaram D. António Prior do Crato como rei de Portugal. Os espanhóis não aceitaram este facto e invadiram o nosso País, defendendo a posição de Filipe II, rei de Espanha como legítimo sucessor ao trono vencendo na batalha de Alcântara, D. António Prior do Crato.
No ano seguinte, Filipe II é aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, como Filipe I. Aí, faz várias promessas que agradam aos portugueses, mas que não são cumpridas pelos seus sucessores, Filipe II e Filipe III.
Os nossos exércitos começam a combater em favor das guerras espanholas, ao lado dos exércitos espanhóis, deixando abandonados os nossos territórios em África, Ásia e América. O Brasil começa a sentir os efeitos da incursão de piratas oriundos de diversos países europeus. No Oriente a situação começa a fraquejar.
Cria-se um ambiente de subversão nacional que assusta os nobres e letrados.
Nesta altura, o império espanhol começa a esquecer Portugal, o que não agrada aos pobres e Alto Clero que apoiaram a solução de 1580. Os portugueses são sacrificados com impostos para o esforço de guerra.
Por volta de 1620, começam a apagar-se os privilégios de Portugal face ao reino castelhano, que se tinha comprometido a manter uma monarquia dualista. Assim, cansados da situação, quarenta conjurados, no mais absoluto silêncio, conspirando, preparavam uma revolução.
No dia 1 de Dezembro, de 1640, concentraram-se no Terreiro do Paço e, ao soar da última badalada das nove horas, invadiram o Paço da Ribeira onde residia a Duquesa de Mântua, Governadora de Portugal e, então, Regente do rei de Espanha.
D. Miguel de Almeida (um velho fidalgo), assomou a uma varanda e gritou:
“- Liberdade! Liberdade! Viva el-rei D. João IV!”
D. Miguel de Vasconcelos, que era secretário da Duquesa de Mântua, corre a esconder-se num armário mas é descoberto e paga com a morte os ultrajes à Pátria.
O Povo concentra-se na Praça e aclama o novo Rei, D. João IV (Duque de Bragança).

Nesse dia inesquecível, Portugal renasce, recupera a sua Independência e põe fim a 60 anos de domínio espanhol.
Será que pôs mesmo fim?

28 novembro 2006

E nada mudou...

...quase duas semanas depois e as promessas de melhoria ficaram-se pelas palavras.
Bem sei que em Portugal tudo se dá com muita burocracia, no sentido que denomina a complexidade e demora com que tudo se opera no nosso país, mas o compromisso foi de eficácia e prontidão na resolução das nossas questões apelidadas de "processos simples".
Assim sendo:
- continuamos a adquirir conhecimento mas que, por sua vez, emana do calor humano que recebemos uns dos outros dado o pouco espaço físico;
- A Web, enquanto sistema de informação que emprega a Internet como meio de transmissão, não cumpre a sua missão. A informação permanece desactualizada e a exclusão perpetua-se;
- A averiguação sobre o incumprimento de prazos...e a indicação de que na semana seguinte haveria notícias... ficou-se pelo não dito.
Mas continua tudo na mesma. Porquê?
Podemos fazer um "reset" ao sistema?
Infelizmente Portugal continua a comportar-se como uma avestruz...

27 novembro 2006

"Olho para a evolução das TI em Portugal...

...E NÃO ACREDITO!!!!!"
in revista CXO - Tecnologias da Informação para Executivos, ed. Outubro 2006

E não é que é verdade?! Quem nos viu e quem nos vê!!!!

20 novembro 2006

Candidaturas para a Função Pública

A futura Entidade Gestora da Mobilidade oferece por "Requisição" 20 lugares de Técnico Superior e 3 lugares de Técnico-Profissional ou Administrativo, destinados a funcionários públicos da Administração Central.
Para a consulta dos detalhes das ofertas OE200611/0432 e OE200611/0434, necessita de estar registado(a) na BEP. A candidatura é formalizada através do preenchimento de formulário electrónico. Após a submissão deste, envie o seu currículo profissional para drsp@dgap.gov.pt.
Data limite: 24 de Novembro de 2006.
(É uma pena os "exteriores" não poderem concorrer também....snif snif)

15 novembro 2006

ELAS VÊM AÍ!!!!



RUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUN!

14 novembro 2006

Pensamento

"Nós não somos do século de inventar as palavras.

As palavras já foram inventadas.

Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas."

José de Almada Negreiros

12 novembro 2006

A explicação das formigas...

...fica por resolver porque ainda não percebi qual era o objectivo, lol, mas entretanto aqui fica a explicação de Entropia para os mais curiosos...

- Quando deixas cair um ovo no chão, ele parte-se. Mas se colocares um ovo partido no chão não consegues que ele regresse intacto às tuas mãos como acontece num filme gravado que rebobines.

- Quando compras um baralho de cartas novo, elas encontram-se devidamente ordenadas. Se as baralhares elas misturam-se, mas se voltares a baralhar uma porção de cartas desordenadas, é muito pouco provável que elas regressem à ordem inicial...

- Podes colocar pedras de gelo numa bebida para a tornares mais fresca porque tens a certeza de que o gelo se vai derreter, refrescando a tua bebida. Podes assegurar que o gelo não vai arrefecer enquanto a tua bebida aquece...

O quebrar do ovo, o baralhar das cartas e o fluxo de calor do quente para o frio são exemplos de "processos irreversíveis". Eles acontecem muito naturalmente mas nem o cientista mais talentoso poderá desfazê-los por um processo natural, ou seja, sem gastos de energia!!! Mas por que são irreversíveis todos estes processos? A resposta é

ENTROPIA!

Entropia é a medida da "quantidade de desordem" de um sistema. Muita desordem implica uma entropia elevada ao passo que a ordem implica uma baixa entropia. Não é difícil compreender o motivo desta associação já que a entropia de uma sustância no estado gasoso é superior à entropia da mesma substância no estado líquido, que é maior que no estado sólido... E as moléculas estão mais ordenadas no estado sólido e mais dispersas e caóticas no estado gasoso, sendo o estado líquido um estado intermédio.

Do mesmo modo, numa divisão onde haja objectos espalhados desordenadamente pelo chão, a entropia é superior à da mesma divisão onde esses objectos estão arrumadinhos em locais devidamente adequados. Assim se percebe a associação entropia/desordem... Uma boa desculpa para quem se desleixa na arrumação do seu quarto! De acordo com o Segundo Princípio da Termodinâmica, a diminuição da entropia num espaço, equivale ao aumento da mesma na pessoa que gasta energia a arrumar!!!

in"Por que motivo as coisas acontecem como acontecem e não ao contrário?"


10 novembro 2006

Fim de semana à porta...

...porque HOJE É SEXTA-FEIRA!!!!!!!


09 novembro 2006

Estado de espírito

Ontem, a dada altura, tive vontade de dizer...
Guess when?!

Arquivista x Bibliotecário

Pergunta a votação num site brasileiro de "Arquivologia", como é designado por aquelas bandas:

A mim parece-me óbvio! E vocês, o que acham? Será que para eles ainda restam dúvidas?

04 novembro 2006

Festival Internacional de Chocolate...


...hum...só o nome já chama por mim!!!!

Aqui ficam as informações caso alguém esteja disposto a ganhar uns quilinhos...ehehehe

Horário:
Dias de semana excepto sextas:das 15:00 às 23:00
Sextas: das 15:00 às 24:00
Sábados das 10:00 às 24:00
Domingo dia 5 de Nov. das 10:00 às 23:00
Domingo dia 12 de Nov. das 10:00 às 20:00

Valores de entrada:
2.ª, 3.ª, 4ª, 5ª: €3,50
6.ª, sábados e domingos: €5,00

23 outubro 2006

Arquivos Fotográficos

Olá meus caros colegas,
Aproveito este espaço de encontro para partilhar convosco um site que encontrei, e que é uma boa base com bastante bibliografia sobre arquivos fotográficos. É a página pessoal do Prof. Felix del Valle Gastaminza onde ele disponibiliza vários artigos que escreveu e também o livro do qual é o editor, que a professora Sónia Casquiço colocou na bibliografia da cadeira de Arquivos Fotográficos "Manual de Documentación Fotográfica".
http://www.ucm.es/info/multidoc/prof/fvalle/principal.htm
Espero que vos possa ser útil.
Até breve
Catarina Candido

17 outubro 2006

Primeira aquisição do Semestre

Ah pois é já começámos a entrar, que é como quem diz a tirar do bolso, da poupança, do ordenado, o dim dim para a bibliografia fundamental das cadeiras.. uns 5, em média, por cada, a multiplicar por 7...

A minha primeira aquisição foi o ABRE VIATURAS! O nome é giro a valer, não fosse a mudança de linha que origina a separação da palavra devendo ler-se ABREVIATURAS Paleográficas Portuguesas :)

Pena que todos os livros não custem a módica quantia de cinco euros e pouco, ehehhe, daria para comprar os ditos 5x7 ao preço da chuva e sem medidas não contempladas pelo Código de Direito de Autor...se é que me entendem ;)
Aqui fica a bíblia da Paleografia este ano...e a julgar pelo seu conteúdo até Russo me parecia mais simples, ehehehehe. A ver vamos...

11 outubro 2006

Interlúdios fugazes

Não há muito tempo, estava eu mentalmente entorpecida no sofá, tomei conhecimento, através dos nossos eruditos meios de comunicação, nomeadamente TVI, uma reportagem sobre um pseudo – arquitecto, que exercia as suas funções há não sei que tempos, e que após alguns desabamentos das vivendas dos seus incautos clientes, lá se deu inicio à suspeita das suas capacidades, a comprovação da sua ilegitimidade para exercer as suas funções, (afinal o doutíssimo cavalheiro, tinha sido caixeiro-viajante, e só teria contacto com as Universidades de Arquitectura através do extraordinário canal de comunicação que é a Calçada.) e finalmente a sua condenação e aprisionamento. E lá estavam os seus antigos clientes abastados, que entre gritos e palavras de ordem – Morra! - Ladrão!

Até ao momento o Exmo. Leitor não compreende a analogia que eu quero estabelecer. Mas como pode vislumbrar os meus intentos?

Eu falo de médicos, engenheiros, advogados que ao exercerem profissões para o qual não adquiriram legitimidade, e que quando são descobertos, são justamente punidos e encarcerados.

Mas pergunto ao Caro Leitor, ao Leitor que não é um profissional da Informação, mas a um utilizador de Bibliotecas e Arquivos.

Numa brevíssima conversa com o bibliotecário ou arquivista que o atende há dez anos, descobre que a D. Joaquina (a bibliotecário ou arquivista que o atende há dez anos) foi transferida do departamento de limpeza, e incorporou o cargo de Técnica. Que faz o leitor? Admira-se? Ignora? Ou lança-se a correr para a esquadra mais próxima a apresentar queixa? Ou vai lanchar? Provavelmente vai lanchar.

Afinal o que os arquivistas fazem é ir buscar e trazer livros…não é?



Pergunto agora aos meus colegas. Quantas leis nos protegem, a nós arquivistas, das D. Joaquinas, do mundo da arquivística?

Quantas leis protegem a carreira de Direito, Medicina, Arquitectura? Talvez devêssemos olhar para a Ordem dos Médicos e compara-la com a APBAD.

Hum! …estão a ver diferenças…algumas…bem, vou vos dar uma ajudinha…uma faz com que Ministros sejam demitidos, a outra dá formação a preços exorbitantes….

Quantos julgamentos assistimos de pseudo Arquivistas, que ali à barra do tribunal são insultados pelos utilizadores? (Mais ainda gostaria de apreender de como se iriam consubstanciar esses insultos…)

- Sua desqualificada
[1]! Só tirei 12 na Tese por tua Culpa!
- Desgraçada
[2]! Com a tua Formação nem as contas da Luz ficam organizadas!
- Ordinária! Nem sabes a diferença entre Tabela de Classificação e a boca do Fogão

Porém alguns poderam estar tentados a dizer…

-Olha! Fazer casas é mais importante que o raio de um livro!

Claro que compreendo perfeitamente as suas preocupações, é importante as casas não nos caírem em cima, mas relembro ao Leitor, que tudo o que faz na sua existência, nascer, ter um nome, ir para a escola, entrar na Universidade, acabar a licenciatura, construir ou comprar uma casa, contrair um empréstimo, casar, ter filhos, pagar impostos, viajar, é emblematicamente consubstanciado numa folha de papel.


A sua vida. Nuns pedaços de papel.


Talvez se devesse preocupar com quem trata deles.






[1] Ser sem competências literárias para efectuar este cargo.
[2] Ser sem uma grama de Graça no seu corpo, pois temos de admitir que para trabalhar em arquivo…é preciso ter – se boa disposição e saber rir.

06 outubro 2006

Algumas reflexões...

No seguimento da imagem que dão da nossa (futura) profissão...

"A imagem que o investigador (particularmente das humanidades: historiadores, musicólogos, etc.) tem do bibliotecário e do arquivista não é, normalmente, boa. E isso deve-se quer a razões justificáveis, ou seja, à distorção da realidade, quer a razões absolutamente injustificadas as quais correspondem apenas a mitos.
Entre as razões justificáveis encontram-se:

1.º A componente rotineira, mecânica e paciente da elaboração das antigas fichas bibliográficas;

2.º A vertente excessivamente erudita (latim, paleografia, codicologia, numismática, heráldica, etc.) da formação antiga de bibliotecários e arquivistas, alguns dos quais ainda a exercer;

3.º O espírito coleccionista e «relicarista» que levava os bibliotecários e arquivistas mais velhos a quererem guardar os documentos com receio de que fossem roubados ou destruídos;

4.º O carácter místico das bibliotecas que levava bispos e papas a proclamar a excomunhão contra quem roubasse livros das bibliotecas;

5.º A associação de ideias imediata entre leitura/sabedoria/poder que está no subconsciente de todos nós;

6.º A arquitectura das bibliotecas tradicionais (escuras, por vezes com galerias, armários fechados, quase semelhantes a igrejas) pouco ou nada estimulantes da conversa, da troca de ideias, do trabalho de grupo.

Tudo isto é real apesar de pertencer ao passado. Mas nem tudo isto é culpa dos bibliotecários e nem é tudo necessariamente mau.
As primeiras três razões aduzidas têm a ver com o comportamento dos bibliotecários e estão ultrapassadas mas, como todos sabem, estas coisas levam o seu tempo a desaparecer. Em todo o caso, uma certa vertente erudita, menos tecnocrática, também não me desagrada. Mal por mal, prefiro a imagem do bibliotecário antiquado mas culto, erudito, cheio de conhecimentos enciclopédicos do que o modernaço, tecnocrata, ignorante, que sabe como funciona um programa de bases de dados mas não consegue escrever uma frase sem erros e precisa de ir à enciclopédia consultar o ano da independência do Brasil…
Quanto às últimas três razões, nada têm a ver com os bibliotecários. Têm a ver com outros factores de ordem cultural e tradicional. Designadamente, a arquitectura das bibliotecas antigas não dependia dos bibliotecários mas procurava corresponder à imagem de nobres e eclesiásticos que mostravam assim a sua riqueza e poder. O conhecimento sempre esteve - e ainda hoje está - associado ao poder. Basta ver bibliotecas de palácios reais e catedrais na Europa e no Brasil para perceber como a biblioteca, a sala de teatro e a igreja estão equiparados em riqueza, ornamentação e sumptuosidade.Não foram os bibliotecários quem, ao longo do tempo, decidiu que as coisas fossem assim…
Agora, passo às razões injustificadas, aquelas que não passam de mitos reproduzidos ao longo de gerações e que se mantêm solidamente no imaginário das pessoas, em geral, e dos investigadores, em particular:
1.º O bibliotecário e o arquivista não sabem fazer bem o seu trabalho e o investigador fá-lo-ia muito melhor;

2.º O bibliotecário e o arquivista são intrínsecamente ignorantes e incultos;

3.º Como conclusão lógica das duas premissas anteriores, o bibliotecário e o arquivista são inúteis. Daí à imagem típica da bibliotecária a impôr silêncio, é um mero silogismo.
Estes mitos só em parte são culpa dos bibliotecários e arquivistas.E porquê?A meu ver, e da minha experiência, por duas razões:
O primeiro prende-se com a atitude um tanto submissa que fomos habituados a assumir (até pelos nossos professores) em relação ao investigador.Uma coisa é o sentido de serviço público que acho que um bibliotecário ou um arquivista devem ter. Habituámo-nos a ouvir e ler que «sem leitores, o nosso trabalho não faria sentido e as bibliotecas e arquivos podiam fechar». Os instrumentos de trabalho que produzimos e os sistemas que desenvolvemos destinam-se, em todas as suas vertentes, a facilitar o trabalho do utilizador.Mas daí a termos uma postura de inferioridade e submissão, vai uma grande distância. Nós somos especialistas na nossa área e não é nenhum investigador, por mais erudito que seja, que nos vai dizer como devemos fazer o nosso trabalho.
O segundo mito não é culpa nossa mas sim dos investigadores. Eles DE FACTO queriam estar no nosso lugar! Eles queriam passear nos depósitos, vasculhar tudo, arrumar as coisas à maneira deles, seleccionar os documentos que lhes interessam, esconder os que não querem que sejam encontrados pelos «concorrentes».O investigador gostaria de esconder a informação, usá-la só ele. E queriam a «papinha toda feita».A tese é sobre os bens deixados em testamento a particulares? O arquivista tem de adivinhar e ter no arquivo uma listinha bem ordenada de todos os bens, com as referências aos testamentos, nomes de testadores e testamentários, datas… para eles porem na tese como se fosse trabalho deles.Eles muitas vezes nem se dão ao trabalho de procurar no catálogo! Vão logo ter com o bibliotecário perguntar o que é que há sobre tal assunto. Claro que o bibliotecário tem tudo na cabeça, de cor, aliás, só estava à espera que ele chegasse para lhe dar essa preciosa informação que andou a recolher, por antecipação!E, claro, se não tem é porque é incompetente e só cá anda para limpar o pó aos livros.Em última análise, alguns investigadores gostariam que o bibliotecário ou o arquivista lhes fizesse a tese para ELES a apresentarem!
Também gostariam que lhes entregasse para a mão manuscritos com 400 anos para eles fazerem o que bem entenderem, eventualmente anexá-los à tese! Claro que isto é uma caricatura mas o facto é que chegam a usar, com uma desonestidade intelectual desarmante, os nossos próprios argumentos de disponibilidade e acesso à informação para nos atirarem à cara quando recusamos fazer fotocópias de um documento em papel do século 18, todo acidificado, com as letras a cair. É má vontade nossa, claro, «preferimos esconder o documento a divulgá-lo». Queremos guardar os documentos para nós!
Tenho uma excelente relação com a maioria dos meus leitores e também com os meus colegas. Falo de algumas experiências minhas mas também em geral, do que observo, do que converso com outros bibliotecários e arquivistas.
E o pior é quando o leitor «passa para o lado de dentro do balcão» e vai exercer funções que deviam ser de bibliotecário ou arquivista. Ou seja, pessoas que não têm a mínima qualificação para trabalhar numa biblioteca e que transportam esta mentalidade para o trabalho na biblioteca. É o descalabro total.Transformam a biblioteca na «biblioteca lá de casa»! «Finalmente, uma biblioteca só para mim!». Vão fazer precisamente aquilo que antes criticavam. E, como não percebem nada de gestão, nem de informação, nem de preservação, não preciso de adiantar mais nada…
Basta gostar de ler, ser «organizado», ter jeito para os papéis, para ficar a tomar conta de uma biblioteca ou de um arquivo. O pior é que, quem chega a uma biblioteca ou arquivo para o consultar assume que quem o atende é bibliotecário ou arquivista.Resultado: anda para aí muito amador a dar má fama aos bibliotecários e arquivistas."

Arquivista ????

Encontrei este anúncio numa dessas empresas de trabalho temporário.
Reparem como é descrita a nossa profissão:

A xxx pretende recrutar para empresa cliente na área Seguradora:

Função
ARQUIVISTA [M/F]
Terá como principal função a realização de arquivo

Procuramos
Jovens dinâmicos, com boa capacidade de organização e sentido de responsabilidade. Boa atenção concentrada e rigor. Gosto por tarefas monótonas e pouco diversificadas. Horário: 08H45-16H45, de 2ª a 6ª Feira

Localização
LISBOA

Oferecemos
Integração em equipa dinâmica. Contrato de trabalho até final de Dezembro, com possibilidades de continuidade.
Considero isto um ultraje e certamente quem o mandou publicar não tem a mínimo noção sobre quais as funções de um Arquivista, leia-se GESTOR DOCUMENTAL mas pronto, nem tão pouco sabe como atrair futuros empregados!
E será mesmo que querem um Arquivista ou um mero funcionário que ordene papéis por ordem alfabética, os fure e coloque nas pastas? É que para isso ninguém precisa de curso!
Não admira que quando os mais leigos falem da profissão de Arquivista o façam com desdém e algum dissabor, pois a noção que têm da profissão é precisamente o que é aqui descrito: monótona, pouco diversificada!
ISTO NÃO É NORMAL!!!!!

04 outubro 2006

Ai as Baratas... essas marotas...

Caros amigos e colegas,

Depois de uma enorme expectativa quanto ao início das aulas...
Depois de ter organizado a minha série "Curso de Especialização em Ciências Documentais"....
Depois de noites mal-dormidas com as ânsias de vos voltar a ver...

Veio a barata e estragou tudo!!!

Bem sei que mais uma semaninha de férias calha mesmo bem, ainda por cima em fim de semana prolongado, mas situações destas dizem-nos da falta de organização daquela faculdade.
Bem sei que às vezes sou um pouco chato e até desagradável por estar sempre a dizer mal, mas fico sem alternativa. Uma faculdade que abra o seu ano-lectivo e depois encerra por causa de uma desbaratização não mostra ser organizada e ter as suas actividades planeadas no respeito pela comunidade académica.
Mas enfim, pelo menos neste caso a culpa não morre solteira porque a culpa, meus amigos, é da BARATA.

28 setembro 2006

E quem não se lembra...

E quem não se lembra do Badaró????????
Na monumental seca do ano, a ilustre colega responde...(??????????????) Ainda estou para saber, porque a palavra que ressuou na outra ponta da sala foi BADARÓÓÓÓÓÓ!
Ainda não consigo falar nisto sem me rir...Tenham cuidado que se pega, eheheheh!

27 setembro 2006

Odisseia na Faculdade: Parte II (Versão abreviada)

Já fui fazer a inscrição...
Conclusões a tirar:
-Emolumento para custos administrativos que dão direito a um impresso, a dois conjuntos de fotocópias relativos a Licenciatura (Vão ajudar-nos imenso, não acham?! OU ENTÃO NÃO!) e fichas para os profs nicles batatóides!
- O preenchimento do dito impresso não teve direito a ajuda factual do dossier tão utilmente presente no gabinete, pelo simples motivo de este ter repetidamente as cadeiras e códigos do 1º e 2º semestres e do 3º e 4º ...foram de férias pa Bolonha!
- Após espera para entrega do dito (pq a malta está a apostar nos mestrados...esperança vádia que fugiste sem deixar rasto que foste pela retrete abaixo..n conhecem a canção, tá visto) tive direito a uma matrícula simples, sem cadeiras. Tou lá e pronto, tão a ver?! Eu tb não!
Conclusões das conlusão:
- Quando cheguei a casa ao verificar na secretaria virtual, que de manhã não tinha qql indicação de pagamento, à tarde, após depósito, já constava uma referência multibanco.
(LEMA: PAGUE EM ADIANTADO PARA TER DIREITO À INFORMAÇÃO DE PAGAMENTO DEPOIS!)

- Inscrição com menos uma cadeira (pq n me lembrava qual era a sétima cadeira!!!!) visto que no plano que têm no dito dossier não tem essa cadeira, pois Bolonha fez Bolonhesa com a cadeira e esta foi-se na água do esparguete.(Ah pois é!)

- As opções são mesmo obrigatórias. (Hum??!!)
Que bem sabe praquejar contra o sistema!!! LOLOLOLOL!

À vida



A imensidão,
de pormenores

que soberbamente latejam escondidos
no mais distante corredor planam,
de acordes em agudos se esbatem,
e com graves ocas notas ressoam…
No deambulante,
semblante de impressões e sombras,
que sobrevoam letargicamente
por palidez se perdem,
e arrastam consigo em dança estonteante
de círculos se elevam
as memórias…
Espalha, mistura, confunde-as,
em fotogramas de histórias,
desconexas, perplexas,
tão flashes de lembranças,
desejos, fantasias, magias…
Se soltam, sobrepõem, anulam-se entre si,
desaparecem?
Inebriantes sensações que perseguem,
a quem se esforce agitar, afastá-las,
em conturbado gesto, mas de apreço, pela verdade.

Em pontas, bem de mansinho,
como a bailarina que lentamente esmorece
e se recolhe do mundo,
em
passos atentos, calculados,
em movimentos de sonhos já alcançados,
e se retraem e confundem,

com a flor que fecha pelo descanso do Sol.

Enfim só…
Acompanha a chama
que apenas navega pelo fumo,
e se esbate ziguezagueando,
por entre cortinas que baloiçam
em resposta à melodia da nova aurora,
se encanta de cor, luz, e assim revive,

pormenores
impressões
a vida.

(Tão confuso como eu própria me sinto...Nem todos os dias são bons dias.)

26 setembro 2006

Odisseia na Faculdade: Parte I

Uma história verídica com pronúncia do Norte!...eheheheh.
"Lá fui à Faculdade na hora do almoço buscar as “Regras Portuguesas de Catalogação”para o trabalho de Indexação.
E tive uma verdadeira aventura………
Parece uma anedota, mas o único exemplar que encontrei foi um de 1984, perguntei lá na Biblioteca onde estava a versão de 2000, resposta das Madames:
- Ah! Essa não sai é para consulta aqui na biblioteca.
Mas que caraças se existem versões mais recentes do livro, porque será que a única que pode sair é uma versão com mais de 20 anos???
Seguinte, eu queria trazer mais um livro, um Tesauros. Mas, lá vem a Madame outra vez:
- Ah esse não sei se pode sair (o livro não tinha qualquer indicação em contrário) tenho de ligar para a Dra X ou Y sei lá… e o tempo a passar……
Mas felizmente lá me deixaram trazer os livros, o desatualizadissimo, e o Tesauros.
Próximo passo: Perguntei quando é que podia ir entregar os livros, pois agora com os novos horários era muito complicado ir à Biblioteca.
Resposta de uma das Madames:
– Pode ser por mail??
Imaginem por mail, está é nova! Já sei que a Internet faz milagres mas agora desconhecia que já fazia entregas ao domicílio.
Olhei para a Madame e devo ter feito uma cara de Espanto!!!!
Bem, a Madame lá percebeu que eu estava a falar de entregar os livros e não de renovar o pedido.
Quanto aos horários da biblioteca a outra Madame disse:
- Ah mas não houve qualquer alteração!!! - com cara de espanto.
- Ai não!? Então porque é que na sexta feira a biblioteca estava fechada às 17.30, disse eu.
- Ah são os horários de verão, disse a Madame.
- Pois, parece que os alunos em horário pós laboral são esquecidos pela faculdade, resposta minha.
E sabem o que ela me respondeu??? não não vão acreditar……Pois é, disse que os alunos do horário pós-laboral não frequentam a biblioteca.
Claro que não pude deixar de perguntar:
- Pois, então o que eu estou aqui a Fazer???
...
No princípio deste mês enviaram-me um mail a dizer para eu ir, com urgência, entregar os livros em falta à biblioteca, sob pena de sanções.
Mas eu não tinha nenhum livro da biblioteca………….
Enviei para lá um mail a dizer isso mesmo. E da biblioteca enviaram-me um pedido de desculpas a dizer que tinha sido engano. Enfim….."
És demais!!!! Obrigada pelos momentos de bom humor!

Cúmulos da galhofa...


Com a vossa permissão coleguitas, encontrei estas pérolas no meu e-mail...

"O trabalho de Organização e Armazenamento estou desde as 10 da manhã a olhar para ele e nada...acho que ainda estou na pré-história........".

A propósito de uma dita cadeira na qual estivemos quase a comentar um texto em francês: "Os profs parece que são membros de concurso, cujo objectivo é ver quem consegue tramar melhor a vida dos alunos.Quem será o vencedor??? Já se aceitam apostas........".

No dia seguinte ao chinfrim feito na "residência" que teve direito a um monumental CHIIIIIU por parte da vizinha militar durante a tentativa bem sucedida de acabar um certo trabalho e já empaturras, que é como quem diz "a delirar", com bombons de licor... "Eu ainda estou viva, a tropa acordou calma e de manhã ninguém bateu com a porta, menos mal...".

Comentário à suposta recepção de um email que nunca chegou a ser, mas o seu receptor afirmou garantidamente que o recebeu e sabia qual era! "Eu acho que ele é que anda a ver coisas e ouvir coisas...hahahahahaha. Meu Deus começo a achar que ele é perigoso.....".

25 setembro 2006

A nós!


A vontade de ir mais além impeliu-nos às ciências da informação e da documentação...
Lá nos encontrámos e o mundo nunca mais foi o mesmo! Parece-me um final feliz!!! LOL!
Pois é, mas esta aventura está ainda a 2 semetres de acabar! Muitas já foram as peripécias, e ainda nos esperam umas quantas odisseias!
Aqui ficam sonhos, desejos, loucuras, devaneios, desabafos, sobretudo partilha de sentimentos e de momentos.
Viva o nonsense!