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03 julho 2009

Saramago ambiciona que a sua fundação se torne num pólo cultural de Lisboa

O escritor José Saramago pretende que a fundação com o seu nome se torne um pólo cultural da cidade de Lisboa quando se instalar na Casa dos Bicos, cedida pela Câmara Municipal de Lisboa há um ano para esse efeito.
Durante uma visita guiada, no dia 27 de Junho, ao edíficio de cinco pisos situado "no coração de Lisboa, frente ao Tejo", cuja remodelação ainda não tem fim à vista, Saramago , de 86 anos, manifestou o desejo de aí instalar os serviços administrativos da fundação ainda este ano.
"Ao contrário do que algumas pessoas mal-intencionadas quiseram acreditar, a Casa dos Bicos, que vamos ocupar, não está aqui simplesmente para glorificar a vida ou a obra do senhor Saramago, está aqui para ser útil", frisou Saramago.
A Fundação José Saramago quer, segundo o Premiado pelo Prémio Nobel da Literatura em 1998, "ir muito além de uma responsabilidade que está nos estatutos, que é a de defender e preservar a obra da pessoa que lhe deu o nome".
"Quer ir mais além na medida do possível: diversificar as actividades da fundação, de modo a que a Casa dos Bicos se transforme num pólo cultural da cidade. Queremos que seja a casa de todos", sublinhou.
"Aqui vão realizar-se conferências, exibir-se filmes, fazer-se exposições. Tudo aquilo que se deve esperar de uma instituição de carácter cultural, vamos fazê-lo com certeza", asseverou.
Actualmente em Lanzarote, a biblioteca do autou de "O Ano da Morte de Ricardo Reis" - ou pelo menos parte dela - será trazida para a Casa dos Bicos, revelou Saramago, acrescentando que não gostaria que os livros "ficassem numa espécie de mausoléu", mas que fossem lidos e consultados.
"Vamos pôr esta fundação ao serviço da cidade", garantiu o escritor, no final da visita guiada pelo arquitecto João Santa Rita, um dos responsáveis pelo projecto. O arquitecto é filho de José Santa Rita que, juntamente com o arquitecto Manuel Vicente, foi o autor do projecto original de remodelação, desenvolvido em 1983 para a XVII Exposição Europeia de Artes, Ciência e Cultura.
Datada de 1523 e também conhecida como Casa de Brás de Albuquerque, a Casa dos Bicos albergará "uma biblioteca, um espaço de estar e de auditório, os serviços da fundação e ainda um núcleo expositivo", disse João Santa Rita.
Para além disso "haverá ainda um piso da entrada [da responsabilidade da Câmara Municioal de Lisboa] de utilização masi pública, de explicação desta área onde se insere a Casa dos Bicos e dos seus achados arqueológicos".
"Espero que com mais uns quantos meses de obras, que estão a decorrer a bom ritmo e com muita imaginação, aproveitando espaços e inventando espaços novos, possamos finalmente, não sei em que dia entrar aqui, com a chave na mão, e usar a Casa dos Bicos, repito, para o bem da Cultura", observou Saramago.

Fonte: Público

11 setembro 2008

Revelados Frescos em antiga igreja

Uma série de valiosos frescos dos séculos XI, XII e XIII foram descobertos numa antiga igreja, no nordeste do Líbano, por especialistas polacos.
A descoberta ocorreu durante os trabalhos de restauro deste templo do século IX iniciados no Verão de 2004 a pedido do arcebispo ortodoxo de Monte Líbano e da Direcção Geral de Antiguidades (DGA).
A primeira obra a ser descoberta pelos operários foi uma pintura mural representando a cabeça da Virgem e a do arcanjo Gabriel.
Alertadas as autoridades religiosas e a DGA, a pintura foi confiada a especilistas da Academia de Belas Artes de Varsóvia, dirigos por Christofer Chmielewski.
Depois da limpeza das paredes, os especialistas encontraram figuras de santos, entre os quais as de Sérgio e Baco, soldados mártires dos primeiros tempos do cristianismo, além de apóstolos e arcanjos, que sustentavam as abóbodas.

Descoberto Buda reclinado com 19 metros

Uma equipa de arqueólogos descobriu a estátua de um Buda reclinado, de 19 metros, perto das ruínas dos célebres Budas gigantes de Bamiyan destruídos em 2001 pelo regime talibã.
Segundo Mohamad Zia Afshar, conselheiro do Ministério de Informação e Cultura, o monumento, datado do século III, foi descoberto na província central de Bamiyan por um grupo de peritos liderado pelo arqueólogo afegão Zamaryalai Tarzi.
"Além de encontrar a estátua, a equipa descobriu também cerca de 90 relíquias, incluindo várias moedas" do Reino grego de Bactria e da era islâmica, precisou Afshar. O achado, segundo a fonte, ocorreu quando a equipa de arqueólogos procurava em Bamiyan a estátua de um Buda reclinado de 300 metros mencionada no livro de um peregrino chinês que visitou a região há vários séculos.

Fonte: Global Notícias

15 abril 2008

Ministério da Cultura e Misericórdias assinam acordo

Ministério da Cultura e Misericórdias assinam acordo para preservar imóveis e arquivos


O ministro da Cultura e a direcção da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) celebraram dia 4 deste mês em Fátima um protocolo para a recuperação do património imóvel, móvel e arquivístico daquelas instituições.
Para o ministro Pinto Ribeiro, a “lei do património prevê este tipo de parcerias” que são uma prioridade da tutela, visando sempre “recuperar e revivificar” os espaços culturais.
No seu entender, este e outros protocolos celebrados com instituições da sociedade civil procuram resolver um “problema de eficácia cultural e social” que ainda existe em Portugal.
“Os fundos escassos que temos para aplicar devem servir para trazer mais pessoas e alargar as parcerias”, acrescentou o ministro.
Por seu turno, o presidente da UMP, Manuel Lemos, considerou que este protocolo irá permitir “uma visão coordenada das intervenções a realizar” por cada instituição.
“É uma área nova que se abre ao nosso trabalho e que queremos agarrar com rigor e qualidade”, acrescentou Manuel Lemos.
O protocolo é válido por dois anos e envolve várias instituições do Ministério, que se comprometem a prestar apoio técnico à inventariação do património das Misericórdias com interesse cultural e prestar apoio técnico à valorização, recuperação, conservação e acompanhamento das intervenções em imóveis das Misericórdias.
No que respeita ao património móvel, a UMP contará com apoio técnico na área de museologia e em intervenções de conservação e restauro.
Já no que respeita ao último ponto do protocolo, os serviços ministeriais deverão disponibilizar on-line, em parceria com a UMP, “o inventário dos arquivos das Misericórdias e promover o apoio técnico à informatização dos arquivos, digitalização da documentação e preservação de arquivos digitais”.
Por seu turno, as Misericórdias comprometem-se a fornecer à tutela a sua bases de dados de imóveis com interesse cultural e em sensibilizar as instituições para o “empréstimo dos seus acervos documentais aos arquivos da rede DGARQ (Arquivo Nacional Torre do Tombo, Arquivos Distritais, Centro Português de Fotografia)” bem como “estimular e implementar” outras parcerias.
Além disso, a UMP irá sensibilizar as suas 384 associadas para a “cedência dos seus espaços aos serviços e organismos que integram o Ministério da Cultura tendo em vista a celebração de parcerias tendentes à dinamização e criação de redes”, refere o protocolo.
Fonte: Agência Ecclesia