27 julho 2010

CITRA 2010


Irá decorrer entre os dias 11 e 19 de Setembro, em Oslo, o CITRA 2010 (International Conference of the Round Table on Archives) dedicado ao tema "Trust and Access - Challenge to Managing Records and Archives in the Digital Age".


Mais informações no seguinte link: http://www.citra2010oslo.no/about.html

Foz Côa: Museu abre as portas 15 anos depois da polémica suspensão da barragem

O novo museu será o principal polo de acolhimento das visitas ao parque do vale do Côa

O Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa abre as portas na próxima sexta-feira, dia 30 de Julho, com a presença da ministra da Cultura Gabriela Canavilhas, 15 anos depois da polémica que suspendeu a construção da barragem devido aos protestos de ambientalistas e de especialistas em arte rupestre.


Uma "bomba" de 91.731 documentos contra a guerra no Afeganistão no Wikileaks


O site da Internet WikiLeaks colocou ontem em linha 91.731 documentos classificados sobre a guerra no Afeganistão relativos ao período que vai de Janeiro de 2004 a Dezembro de 2009. É a maior fuga de informação militar nos Estados Unidos. Não trazem grande novidade. Não são relatórios top secret. São uma massa de informação de rotina que traça um quadro devastador da guerra e aponta as contradições dos EUA, visando produzir um impacto imediato nas opiniões públicas ocidentais. 

Na era da informação electrónica, os segredos de guerra não são como dantes. As fugas de informação podem ser maciças e instantaneamente divulgadas. Os documentos foram passados a três jornais, o americano The New York Times, o britânico The Guardian e o magazine alemão Der Spiegel, que ontem publicaram as passagens mais relevantes. Receberam antecipadamente a informação para poderem avaliar a sua autenticidade.

A descrição detalhada da guerra, fornecida por militares e funcionários americanos, muitas vezes fundada em fontes afegãs, traça um retrato muito "mais sinistro" do que o propagado pelos Governos envolvidos, anota o diário britânico. Resume o New York Times: "Os documentos ilustram, com abundância de detalhes, o modo como os Estados Unidos gastaram quase 300 mil milhões de dólares na guerra no Afeganistão para os taliban se encontrarem hoje mais fortes do que em qualquer outro momento desde 2001."

Numa entrevista à Spiegel, o fundador do site, o australiano Julian Assange, foi explícito quanto ao seu objectivo: "Estes ficheiros são a mais global descrição de uma guerra no decurso de uma guerra. (...) Mudarão a nossa perspectiva, não apenas sobre a guerra no Afeganistão, mas sobre todas as guerras modernas." Defendeu a legitimidade de publicitação dos documentos e observou: "Adoro esmagar patifes." 


23 julho 2010

Documentos do Vaticano sobre a 2ª Grande Guerra Mundial on-line


Documentos disponíveis on-line

Já se encontram disponíveis on-line documentos do Vaticano relativos à 2ª Grande Guerra Mundial desde Março do corrente ano. Vale a pena dar uma olhadela.

Em: http://www.vatican.va/archive/actes

DIGITARQ

DIGITARQ
A Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ) disponibilizou software para os arquivos se poderem informatizar e aderir à ansiada Rede Portuguesa de Arquivos.



Para Consultar em: http://digitarq.pt/126/

13 abril 2010

No âmbito da sua missão cultural e cívica, o Museu da Presidência da República desenvolve actividades de Formação nas áreas da História Contemporânea de Portugal, do Património e de Cidadania.

O próximo evento:

Seminário “Os Arquivos como parte da Colecção dos Museus”Coordenado pelo Dr. Diogo Gaspar
Data: 22 e 23 de Abril
Mais informações em: www.museu.presidencia.pt

27 fevereiro 2010

Arquivo do Ultramar já está disponível

O jornal 'Público' divulgou na passada quinta-feira que a documentação produzida entre 1930 e 1974 no âmbito da acção do Ministério do Ultramar passa a estar disponível para consulta no endereço www.arquivos.ministerioultramar.holos.pt.

"O projecto foi lançado em 2006 pelo historiador José Mattoso, com o objectivo de preservar e simultaneamente dar a conhecer aos investigadores e demais interessados a história da presença portuguesa nas ex-colónias durante o Estado Novo. O trabalho foi financiado pela Fundação Gulbenkian em colaboração com três ministérios."

in Publico de 25/02/2010

30 outubro 2009

Fighting!!!

É que a vida se fosse fácil não tinha graça nenhuma....

10 setembro 2009

Edição da norma ISDIAH

O Arquino Nacional do Brasil lançou no dia 3 de Setembro de 2009 a versão brasileira da nova norma ISDIAH - Norma Internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico. A tradução é da responsabilidade do arquivista Vitor Manoel Marques da Fonseca.
A versão oficial, em inglês, foi dada a conhecer ao público no Congresso do CIA, em Kuala Lumpur, em julho passado.
O objectivo da norma ISDF consiste em orientar a descrição das funções que originaram os documentos. A relação dos documentos entre si, dos documentos com os produtores e com as funções para as quais foram criados possiblitando a recuperação do contexto fundamental para a compreensão e valor dos documentos.

08 setembro 2009

British Library oferece música grátis "on-line"

Uma pequena parte do arquivo sonoro da British Library (BL) está a partir de hoje disponível, gratuitamente, no website da instituição. Ainda assim, são 28 mil gravações, que vão desde baladas populares, a cantilenas infantis, passando por canções militares. O arquivo sonoro da BL é um dos maiores do Mundo, sendo-lhe internacionalmente reconhecida grande importância histórica e cultural.
Fonte: Jornal Metro

28 agosto 2009

Colóquio Controlo Integrado de Pragas em Biblioteca, Arquivos, Museus e Monumentos

O Seminário "Controlo Integrado de Prgas em Bibliotecas, Arquivos, Museus e Monumentos" irá realizar-se no Museu Nacional de Etnologia - 12 de Outubro de 2009 e no Arquivo Histórico Ultramarino - 13 de Outubro de 2009.
Esta iniciativa tem a coordenação de Conceição Casanova (Instituto de Investigação Científica Tropical), Isabel Raposo de Magalhães (Instituto dos Museus e da Conservação) e Maria Luísa Cabral (Gabinete de Estudos a&b).

Conta com a participação de David Pinniger e Jane Thompson Webb e com a colaboração de Lília Esteves e Sílvia Sequeira.
Este evento é destinado a conservadores, restauradores, bibliotecários, arquivistas, curadores e pessoas responsáveis pela gestão de colecções. Tem como principais objectivos munir os técnicos das ferramentas indispensáveis ao combate às pragas e prever uma gestão racional e eficaz tanto do ponto de vista dos recursos humanos como técnicos e financeiros, eliminando soluções pontuais sempre recuadas relativamente aos acontecimentos.

Este Seminário apresenta um programa de acção preventiva, apostando numa planificação e intervenção ao longo do tempo de modo a evitar o aparecimento de surtos que acima de tudo, ameaçam as colecções.

Pode consultar o Programa aqui.

E a Ficha de Inscrição aqui.

13 agosto 2009

ACT atirou documentos laborais para um armazém na Matinha


Muita da informação comunicada pelas empresas sobre os seus funcionários à Autoridade para as Condições de Trabalho está guardada num armazém, de forma totalmente desorganizada e mesmo os pedidos de informação vindos dos tribunais ficam sem resposta.

É um problema que se arrasta há anos. Os serviços de Lisboa da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), que abrange a Inspecção de Trabalho, não conseguem encontrar a documentação remetida pelas empresas, nomedamente sobre horários ou quadros de pessoal. As numerosas caixas foram descarregadas num armazém na zona portuária da Matinha, em Lisboa, espalhadas sem método e mesmo os pedidos dos tribunais ficam por responder. Ao fim de uma semana, a ACT não comentou esta infiormção nem autorizou a visita ao armazém.

Os documentos em causa podem ser importantes porque se relacionam com os horários de trablaho dos trabalhadores e, em última instância, com a sua renumeração. Mas abrangem toda a informação comunicada pelas empresas - admissão de trabalhadores estrangeiros, abertura de estaleiros de construção civil, informação sobre contratados a termo relações semestrais de trabalho su+lementar ou início de actividade. Muitas vezes, a prova judicial de determinadas situações passa pela documentação entregue pelas empresas ao organismo fiscalizador da realidade laboral. Mas os seus serviços não cuidam dos papéis da melhor forma.

Até 2006, a documentação encontrava-se em diversas instalações do organismo fiscalizador. por exemplo, a antiga repartição técnica de Lisboa - que reunia a documentação sobre horários de trabalho, isenção de horários e questões profissionais - guardou os documentos que já não cabiam nas instalações da Rua de Gonçalves Crespo.

Um jurista sindical conta que essa repartição era num apartamento na Avenida dos Defensores de Chaves, com três ou quatro assoalhadas, onde se empilhavam as pastas com documentos. "Uma desgraça", conta esse jurista ao Público. "Enquanto estava lá uma funcionária que conhecia de cor a localização dos dossiers, os pedidos eram respondidos. Mas aposentou-se e agora é impossível. Ainda estou à espera de um pedido de informação há três ou quatro anos." Uma vez, o jurista foi lá com um trabalhador e, por muito que se procurasse, não se conseguia localizar a pasta da empresa. A certa altura, um deles teve de ir à casa de banho e - espanto - encontrou lá dois dos dossiers da empresa...

Em Maio de 2006 - como relata a presidente da Associação Portuguesa dos Inspectores de Trabalho -, parte dos serviços foi transferida da Rua de Gonçalves Crespo para as instalações da Avenida 5 de Outubro. E, para libertar espaço, a documentação com mais de cinco anos ou com menos uso foi "atirada" para o armazém da Matinha. Segundo o administrador do condomínio, são 1400 metros quadrados de armazém arrendados.

"Não há nenhum tratamento ao nível de arquivo, não se identifica ou cataloga os documentos", sintetiza Armanda Nunes de Carvalho, a líder da Associação Portuguesa de Inspectores de Trabalho. "É o caixote 43, como lhe chamamos", sorri.

A descrição feita por funcionários da ACT é a de uma barafunda. As pastas estão desarrumadas, sem ordem, empilhadas. Cada empresa tem várias pastas, arquivadas por anos. Qualquer pedido de informação obrigaria a encontrar as diversas pastas que nem sempre estão perto umas das outras.

Ou seja, seria necessário "bater" o arquivo todo. Não há funcionário que se ocupe da sua organização, nem que possa ser afectado para procurar os documentos pedidos. Uma tarefa inútil, mesmo quando o pedido vem de um tribunal, como já aconteceu. Os documentos foram lá postos como se fosse um "arquivo morto".

"É posto lá e à medida que o tempo vai passando não se sabe o que lá está", sintetiza a presidente da associação de inspectores. "Às vezes precisamos de consultar o histórico de uma empresa e é um problema. São milhares e milhares de documentos e recuperar essa informação é inimaginável."

Um advogado de um conhecido escritório de Lisboa conta que lhe aconteceu ter pedido em vão uma informação. "Não há muito tempo, pedi uma informação sobre se determinado requerimento de horários tinha sido ou não apresentado à Inspecção-Geral do Trabalho, e não consegui obter resposta." Acharam estranho, mas agora percebem o que se passou.



E assim vai o estado dos arquivos em Portugal. Ainda considerados um bem menor!!!



Fonte: O Público

13 julho 2009

Diários de Orwell




Os diários de George Orwell, pseudónimo de Eric Arthur Blair, jornalista, ensaísta e romancista britânico já se encontram on-line em forma de bogue, que são postados dia a dia.



A sua escrita é marcada por descrições concisas de eventos e condições sociais e pelo desprezo por todas as formas de autoridade. A sua obra mais conhecida é 1984, uma crítica clara ao autoritarismo.



Esta iniciativa pertence ao Orwell Prize, o prémio britânico para escrita política.

06 julho 2009

Biblioteca por cima de lençol freático com arquivo na cave...



No Público do passado dia 2 de Julho refere a "fantástica" situação da Biblioteca Municipal de Alvito que foi construída sobre um lençol freático e ainda mais "fantástico" a localização do arquivo! As referências mesmo que minímas dão uma ideia ao tratamento dado aos arquivos: «O projecto contemplava um espaço para arquivo e depósito de materiais, além de vários gabinetes técnicos, numa cave, o que levou à escavação do terreno em profundidade.(...) A situação é mais complicada para quem trabalha nos serviços de arquivo ou nos gabinetes técnicos paredes meias com a sala das máquinas, onde se mantém a trabalhar em regime permanente o potente motor de uma electrobomba que é fundamental para evitar uma eventual inundação.»
Pasme-se a qualidade da construção em Portugal, passando pela preocupação pelas condições de higiene e segurança no trabalho, e a atenção dada às bibliotecas e, em particular, aos arquivos!!

Arquivo Municipal de Vila Nova de Gaia - Arquivo Sophia de Mello Breyner

Desde Abril que Vila Nova de Gaia tem um novo Arquivo Municipal. Este resultou da remodelação da antiga sede do Tribunal da Comarca e foi baptizado com o nome da poetisa e escritora Sophia de Mello Breyner.

O arquivo está à disposição da população de segunda a sexta- feira, das 9 às 17.30 horas e dispõe de salas de leitura específicas, gabinetes de trabalho, depósitos, ateliês e laboratórios de conservação e restauro.

O arquivo acolhe os arquivos da Câmara e da Administração do Concelho de Vila Nova de Gaia (1837-1936) e, ainda, espólios privados dos fotógrafos de Camilo José de Macedo, Casa Foto Neves e Casa Alegres e o acervo do jornal "O Comércio do Porto". Em breve espera-se que seja incorporado no arquivo o espólio da Real Vinícola e da Real Companhia Velha, de modo a se perpetuar a memória secular do Vinho do Porto.



Fonte: Portal do Cidadão de Gaia

03 julho 2009

Diários de Samuel Pepys

Os diários de Samuel Pepys, o famoso diarista do século XVII que viveu em Londres já se encontram on-line. As entradas começaram a ser postadas a 1 de Janeiro de 2003 e para quem não tenha acompanhado atempadamente a sua publicação on-line, existem campos que permitem fazer esse acompanhamento.

Os leitores podem também contribuir com os seus comentários e existem ainda as funcionalidades de uma enciclopédia construída pelos utilizadores do site e um mapa onde vão sendo assinalados os vários locais referidos pelo diarista.

Programa Memória do Mundo

E porque as memórias fazem parte da nossa vida e por vezes vivemos de memórias. E porque as nossas memórias e as memórias dos outros fizeram, fazem e fazerão as memórias do Mundo é importante realçar a existência de um programa da UNESCO: o Programa Memória do Mundo.

Este programa está vocacionado para a identificação e preservação de documentos e arquivos de grande valor histórico, assegurando a sua ampla disseminação. Ambicioso nos seus princípios e objectivos este programa revela-se extremamente importante para a memória da Humanidade.da lista de documentos registados ao abrigo deste programa constam, entre outros, a partitura original da 9ª Sinfonia de Beethoven e a Bíblia de Gutenberg, ambos conservados em arquivos alemães. Temos, também, registado um bem português, a Carta de Pêro Vaz de Caminha da tutela do ANTT.

Saramago ambiciona que a sua fundação se torne num pólo cultural de Lisboa

O escritor José Saramago pretende que a fundação com o seu nome se torne um pólo cultural da cidade de Lisboa quando se instalar na Casa dos Bicos, cedida pela Câmara Municipal de Lisboa há um ano para esse efeito.
Durante uma visita guiada, no dia 27 de Junho, ao edíficio de cinco pisos situado "no coração de Lisboa, frente ao Tejo", cuja remodelação ainda não tem fim à vista, Saramago , de 86 anos, manifestou o desejo de aí instalar os serviços administrativos da fundação ainda este ano.
"Ao contrário do que algumas pessoas mal-intencionadas quiseram acreditar, a Casa dos Bicos, que vamos ocupar, não está aqui simplesmente para glorificar a vida ou a obra do senhor Saramago, está aqui para ser útil", frisou Saramago.
A Fundação José Saramago quer, segundo o Premiado pelo Prémio Nobel da Literatura em 1998, "ir muito além de uma responsabilidade que está nos estatutos, que é a de defender e preservar a obra da pessoa que lhe deu o nome".
"Quer ir mais além na medida do possível: diversificar as actividades da fundação, de modo a que a Casa dos Bicos se transforme num pólo cultural da cidade. Queremos que seja a casa de todos", sublinhou.
"Aqui vão realizar-se conferências, exibir-se filmes, fazer-se exposições. Tudo aquilo que se deve esperar de uma instituição de carácter cultural, vamos fazê-lo com certeza", asseverou.
Actualmente em Lanzarote, a biblioteca do autou de "O Ano da Morte de Ricardo Reis" - ou pelo menos parte dela - será trazida para a Casa dos Bicos, revelou Saramago, acrescentando que não gostaria que os livros "ficassem numa espécie de mausoléu", mas que fossem lidos e consultados.
"Vamos pôr esta fundação ao serviço da cidade", garantiu o escritor, no final da visita guiada pelo arquitecto João Santa Rita, um dos responsáveis pelo projecto. O arquitecto é filho de José Santa Rita que, juntamente com o arquitecto Manuel Vicente, foi o autor do projecto original de remodelação, desenvolvido em 1983 para a XVII Exposição Europeia de Artes, Ciência e Cultura.
Datada de 1523 e também conhecida como Casa de Brás de Albuquerque, a Casa dos Bicos albergará "uma biblioteca, um espaço de estar e de auditório, os serviços da fundação e ainda um núcleo expositivo", disse João Santa Rita.
Para além disso "haverá ainda um piso da entrada [da responsabilidade da Câmara Municioal de Lisboa] de utilização masi pública, de explicação desta área onde se insere a Casa dos Bicos e dos seus achados arqueológicos".
"Espero que com mais uns quantos meses de obras, que estão a decorrer a bom ritmo e com muita imaginação, aproveitando espaços e inventando espaços novos, possamos finalmente, não sei em que dia entrar aqui, com a chave na mão, e usar a Casa dos Bicos, repito, para o bem da Cultura", observou Saramago.

Fonte: Público

16 junho 2009

Arcervo sobre Timor-Leste na FEUP


No próximo dia 18 de Junho, quinta-feira, pelas 11h00, irá ser realizada a Inauguração da Instalação do Acervo Bibliográfico do IASI - International Institute for Asian Studies and Interchange/ Instituto Internacional para o Intercâmbio e Estudos Asiáticos relacionado com Timor-Leste. O evento decorrerá na Biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), contando com a participação de Kirsty Sword Gusmão - Presidente de The Alola Foundation e esposa do primeiro-ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão - de Antoninho Baptista Alves, Director do Arquivo & Museu da Resistência Timorense, e de representantes da Fundação Mário Soares e da Galp Energia, entre outros.
Consistindo em cerca de 2500 obras sobre Timor Leste, a Indonésia e a Política Internacional relacionada com a questão Timorense, este acervo bibliográfico foi disponibilizado pelo Professor António Barbedo de Magalhães, professor catedrático da FEUP e presidente do IASI. Segundo este responsável, “dentro de dois anos e meio irá juntar-se a este acervo o acervo arquivístico que já está na FEUP, e que reúne jornais, revistas, fotografias, cassetes áudio e vídeo, etc.”. Mais tarde todo este acervo deverá ser enviado para Timor Leste e integrar o Arquivo da Resistência Timorense. Autor de sete livros sobre Timor-Leste e a Indonésia, Barbedo de Magalhães foi mobilizado em 1974 para Timor, tendo, já doutorado, coordenado o trabalho de uma equipa luso-timorense que elaborou um projecto para a reestruturação do ensino em Timor, com vista a uma eventual independência a médio prazo. Foi membro da CDPM (Comissão para os Direitos do Povo Maubere), da APJTL (Associação Paz e Justiça para Timor-Leste) e da Comissão Organizadora das Jornadas de Timor da Universidade do Porto, tendo organizado numerosas conferências em Portugal, Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Brasil e outros países. Sendo hoje presidente do IASI - International Institute for Asian Studies and Interchange, docente da FEUP e investigador do INEGI, Barbedo de Magalhães leccionou também nos cursos de licenciatura em Relações Internacionais da Universidade de Coimbra e de licenciatura em História da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Foi docente convidado, em sucessivos anos, no European Master Degree in Human Rights and Democracy da Universidade de Coimbra e no Curso de Mestrado em Relações Interculturais da Universidade Aberta, tendo sido também professor do Curso de Pós-Graduação em Estudos Orientais da Universidade Católica, em Lisboa. Ao longo dos anos, organizou vários cursos livres sobre Timor-Leste e a Indonésia e fez numerosas comunicações sobre esses temas.

Fonte: Notícias UP

Ver aqui Programa completo.

09 junho 2009

Buraco Negro - Web pode "devorar" história mundial

Existe uma visão idealizada da web como uma espécie de armazém geral do conhecimento humano

Académicos, pesquisadores e até mesmo estudiosos da história do basebol perceberam recentemente o desaparecimento de alguns arquivos de jornais mais antigos até há pouco disponíveis na web. Os problemas surgiram depois que a PaperofRecord.com, uma colecção de mais de 20 milhões de páginas de jornais que variam do Toronto Star a periódicos de aldeias mexicanas, passando por publicações de Perth, Austrália, se fundiu ao Google News Archive.
O problema, descobriram os pesquisadores, é que o Google encontrou dificuldades para reformatar as imagens dos jornais e adquirir os direitos de exibição do conteúdo de algumas das publicações mais antigas, e por isso bloqueou, pelo menos temporariamente, o acesso a alguns dos arquivos.
Existe uma visão idealizada da web como uma espécie de armazém geral do conhecimento humano, e no sentido da amplitude daquilo que se pode descobrir com uma busca aleatória no Google, isso é verdade. Mas apesar de toda essa abertura, a web provou ser um receptáculo ineficiente para a preservação histórica, e boa parte do tesouro que ela abriga fica perdido num labirinto de páginas de web alteradas, links quebrados e sites eliminados.
O director da British Library recentemente alertou em artigo para o jornal Observer que, se essa memória digital não for reparada, corremos o risco de "criar um buraco negro para os futuros historiadores e escritores". Os arquivos do Sporting News, conhecido como "a bíblia do basebol" e fundado em 1886, estão entre as publicações que caíram vítima da transição da PaperofRecord.com ao controlo do Google. Alguns jornais mexicanos antigos também estão indisponíveis, queixam-se os académicos.
Preservar a História na web é difícil até mesmo para o Google, cuja missão declarada é a de "organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil". "Estamos fazendo o melhor que podemos para encontrar uma solução que inclua o máximo possível do conteúdo adquirido", disse um porta-voz do Google sobre a transição do arquivo de jornais.
Mas à medida que a proporção cada vez maior da nossa memória colectiva ganha abrigo online, cresce o perigo de que percamos o conteúdo e contexto de eventos acontecidos até mesmo há poucos dias, quanto mais há semanas, meses ou décadas.
Tente recuperar links de escândalos antigos ou imagens inconvenientes na web, por exemplo Enron, Parmalat ou outros nomes corporativos que entraram em colapso. A maior parte deles desapareceu, apesar dos esforços de sites como a Wikipedia ou Smoking Gun ou combinação de forças da blogosfera para a preservação da história.
Onde foi parar o senso de revolta colectiva global com a pilhagem do Museu Nacional do Iraque durante a invasão dos Estados Unidos ao país em 2003? Apesar de ser difícil de medir, creio que é possível apostar que o mundo sofre a perda de um museu cheio de artefactos todos os dias, dependendo de como a wWeb armazena as nossas memórias culturais.
O modo como a World Wide Web evoluiu ao longo dos últimos tornou possível deixar obscuro ou mesmo apagar factos inconvenientes. Isso não era a intenção do inventor da web, Tim Berners-Lee, cujo objectivo era fazer com que cada endereço apontasse para uma página de dados. Em vez disso, os projectistas da web acharam conveniente criar endereços dinâmicos que podem tornar impossível encontrar informações numa segunda visita ao mesmo site.
Por isso, desfrute dos muitos benefícios da web enquanto eles ainda estão acessíveis na sua tela. Mantenha cópias de tudo que deseja recordar, ou encare o risco de perder essas informações talvez já no próximo momento em que actualizar uma página.
Vivemos numa época em que a capacidade de registar e preservar o que fazemos nas nossas vidas nunca foi tão grande. Mas usar a web para preservar essas memórias torna mais e mais provável que as gerações futuras vejam os primeiros anos da internet como décadas perdidas.

Em pouco mais de 100 anos, a fotografia transformou-se de processo mágico, quase místico, em pouco mais do que uma nota de pé de página. Nada captura melhor o status corriqueiro da fotografia hoje do que o banal milagre do Flickr, o site de fotografia controlado pelo Yahoo que oferece mais de três bilhões de fotos on-line. Bilhões. "O Flickr está para a fotografia como o Oceano Pacífico está para a água, ou como a Times Square está para as multidões", escreveu o crítico cultural Luc Sante em ensaio para a edição de Janeiro/Fevereiro de 2008 da revista Photography. O Flickr é um grande nivelador, varrendo as distinções entre amador e especialista, arte e recordação.
Diante desse panorama, existem relíquias de eras passadas da fotografia, fotos históricas preservadas em bibliotecas ou arquivos nacionais ou em agências fotográficas ou veículos de media. A sua escassez poderia mesmo torná-las tesouros. Mas elas também estão chegando à internet. Ante o dilúvio de fotos que chega aos servidores (estima-se que três milhões ao dia no caso do Flickr), o material histórico pode parecer pífio. Mas ao longo do ano passado surgiram novos e importantes esforços para colocar esses clássicos on-line, tanto para encontrar novas audiências para material tipicamente usado por pesquisadores quanto para usar essas audiências a fim de insuflar um novo significado em fotos obtidas tanto tempo atrás.

Fonte: Jornal O Progresso

Mosteiro Suíço coloca arquivos históricos na Internet


O Mosteiro de Einsiedeln abriu os seus arquivos históricos para o mundo. Através de várias tecnologias, milhares de documentos e certidões estão sendo digitalizados e colocados à disposição de qualquer um na internet.
As dependências do arquivo têm forma de abóbada e está escondido numa transversal, no meio do gigantesco Mosteiro de Einsiedeln. As chaves são modernas, mas a porta é antiquíssima.
O director de projectos, Andreas Kränzle, abre várias caixas de madeira para os jornalistas da swissinfo, de um salão para o outro. Ele é historiador e responsável pela completa reorganização do arquivo monástico. A sua grande motivação é fácil de perceber. A toda hora ele tira de um lugar uma certidão, de outro um livro oficial de registos e conta várias histórias ao mesmo tempo.
“Seguramente esta foi uma assinatura em branco”, explica e aponta, ao mesmo tempo, para um monograma sobre um valioso documento. Ele mostra como noutras certidões os monogramas e lacres reais podem ser colocados de outras formas num texto.
Andreas Kränzle chegou em 1997 ao arquivo. Para ele foi como entrar num outro mundo. “Antes não havia luz eléctrica nas dependências do arquivo. Quando entrei lá pela primeira vez, fiquei extremamente impressionado.”
Apesar de parte do arquivo monástico já ter sido organizado e catalogado no século XVIII, muitos objectos foram acrescentados e ainda não foram registados. “Por várias razões os arquivistas não puderam trabalhar todo este material. Por todos os lados se vê ainda objectos guardados sem nenhuma ordem.”
O arquivo do Mosteiro de Einsiedeln é um dos mais antigos da Suíça. O seu acervo compreende não apenas livros, certidões, planos arquitectónicos e fotos, mas também objectos curiosos como um canivete suíço dado pelo ex-presidente americano George Bush.

A direcção do mosteiro acreditava ter guardado todos os documentos sob boas condições climáticas, mas também estava ciente de que não poderia parar a roda do tempo. Para guardar com segurança esse material, decidiu não apenas reorganizar completamente o arquivo e digitalizar parte dos documentos, mas também aperfeiçoar as embalagens e o seu depósito.
“As embalagens devem ser modernas e resistentes ao tempo”, esclarece Kränzle que mostra um exemplo. “Na maior parte dos casos utilizamos material sem ácidos ou até mesmo alcalinos. Dessa forma é possível contrabalançar por longos prazos ácidos contidos no papel ou na tinta.”
Sobretudo as certidões de pergaminho com seus selos de resina exigem cuidados especiais ao serem guardadas e que podem ser completamente diferentes do papel.
Para digitalizar o acervo histórico, os responsáveis pelo projecto transferiram os opulentos adornados arquivos de Einsiedeln para uma construção moderna e austera dos arquivos públicos do Cantão de Zurique. “O espaço do arquivo no Mosteiro de Einsiedeln é muito restrito. Não poderíamos ter feito um bom trabalho por lá”, justifica Kränzle. “Embalamos tudo e depois, com ajuda de uma transportadora de mudanças, levamos os caixotes em nove viagens para Schwyz.”
Cerca de 800 metros de metros de material foram levados para processamento à administração central do cantão. Antes que os documentos, datados até o ano de 1600, pudessem ser digitalizados, especialistas externos restauraram os mais velhos e valiosos. Depois as certidões foram seleccionadas por Kränzle e sua equipa de dez historiadores e estudantes e catalogadas num banco de dados.
No contexto do projecto de certidões, mais de duas mil delas, cerca de 30 catálogos e 50 dos mais valiosos livros oficiais de registo foram digitalizados através de diferentes técnicas. São os documentos mais importantes, mas correspondem apenas a uma mínima parte do acervo completo.
Através do acesso via internet, os documentos históricos são mais protegidos. Desde meados de Abril eles estão disponíveis como imagens e podem ser acedidos através de uma simples procura.
As reacções dos usuários são positivas. “O interesse tem sido considerável, inclusive também para outras partes do site como o arquivo de fotos, onde várias delas foram colocadas à disposição. Agora estão sendo redescobertas por muitos interessados”, acrescenta o historiador.
Actualmente um novo arquivo está sendo projectado pelo escritório de arquitectura Diener & Diener. “Os depósitos serão reconstruídos e estarão no subsolo”, revela Kränzle. Numa antiga oficina estarão futuramente os escritórios e também uma sala de leitura.“Estamos ainda no meio do planeamento. O pré-projecto está pronto. Agora o planeamento será finalizado e o prédio será construído no ano que vem. Talvez em 2011 ou 2012 possamos retornar à Einsiedeln para o novo arquivo.”

Fonte: Swissinfo.ch

05 junho 2009

10.º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

O 10.º Congresso Nacional da BAD que se irá realizar em Guimarães, de 7 a 9 de Abril de 2010, no Centro Cultural de Vila Flor, vai ser subordinado ao tema: "Políticas da Informação na Sociedade em Rede".
A apresentação de propostas de comunicações, posters e painéis deverá ser feita de acordo com as seguintes regras:
a) Comunicações - resumo de 1000 a 1500 palavras;
b) Posters - resumo de 500 a 750 palavras;
c) Painéis – cada proposta deverá incluir: titulo, texto descritivo sobre os objectivos do painel, a problemática subjacente, comunidade profissional envolvida, moderador e, no máximo, 4 membros do painel.

Os prazos para apresentação de propostas, notificação da sua aceitação e entrega do texto completo são as seguintes:
a) Apresentação de propostas – 21 de Setembro de 2009;
b) Notificação aos autores da aceitação de propostas – 2 de Novembro de 2009;
c) Entrega do texto completo – 8 de Fevereiro de 2010.

04 junho 2009

Dia Internacional dos Arquivos em Albufeira

Em Albufeira também se irá assinalar o Dia Internacional dos Arquivos, no dia 9 de Junho, através da sua "I Jornadas de Arquivos".
O Programa é o seguinte:

09h00 - Recepção e Entrega de Documentação
09h30 - Sessão de Abertura Presidente da Câmara Municipal de Albufeira Director Regional de Cultura do Algarve Presidente da BAD - Delegação Regional do Sul
10h30 - Pausa para café

Painel “Arquivos Electrónicos”
10h45 - Paulo Quaresma (Universidade de Évora)
11h00 - Maria Irene Catarino (Arquivo Municipal de Lisboa)
11h30 - Fernando Faria (Link Consulting, S. A. )
12h00 - Debate
12h30 - Almoço Painel

“Modernização Administrativa”
14h00 - Alexandra Mariano (Universidade do Algarve)
14h15 - Luísa Freire (Arquivarius)
14h45 - Sílvia Duarte (Câmara Municipal de Portimão)
15h30 - Debate
15h45 - Pausa para café

Painel “O Futuro dos Arquivos Históricos”
16h00 - Luís Oliveira (Universidade do Algarve)
16h15 - Pedro Penteado (DGARQ)
16h45 - João Sabóia (Arquivo Distrital de Faro)
17h15 - Debate
17h45 - Sessão de EncerramentoVereadora da Cultura da Câmara Municipal de Albufeira Directora do Departamento de Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Albufeira (a confirmar)

DGARQ comemora Dia dos Arquivos

No próximo dia 9 de Junho comemora-se o Dia Internacional dos Arquivos.
A DGARQ junta-se a esta comemoração com uma iniciativa intitulada "Preservação digital: preparar o futuro", que ficará depois disponível, em vídeo, no seu site.

03 março 2009

Perda histórica no Arquivo de Colónia


Berlim, 03 Mar (Lusa) - As equipas de resgate continuam a procurar três pessoas que se encontram desaparecidas em consequência do desmoronamento, hoje, do Arquivo Histórico da Colónia e de dois edifícios próximos, informou a polícia.
O paradeiro de outras seis pessoas, que estavam dadas como desaparecidas, foi entretanto esclarecido.
Se as três pessoas que estão a ser procuradas se encontrarem entre os escombros, as possibilidades de saírem com vida são escassas, considera a polícia.
Os empregados do arquivo e as pessoas que estavam a consultar documentos conseguiram salvar-se porque ouviram um ruído que anunciava o desmoronamento e fugiram para a rua.
Pensa-se que o desmoronamento do edifício se ficou a dever às obras de ampliação da linha do metro de Colónia.
Alguns funcionários do arquivo disseram ter alertado há semanas para o aparecimento de fendas.
O Arquivo Histórico de Colónia continha documentos com mais de mil anos de História e recentemente tinha recebido o legado completo do Prémio Nobel da Literatura de 1972, Heinrich Boll.
A "memória" da cidade renana - como era conhecido o edifício de la Severinstrasse - continha 65 mil actas, a mais antiga do ano 922, 104.00 mapas e planos, 50 mil cartazes e cerca de meio milhão de fotografias.
Tinha ainda 780 legados e colecções, designadamente o de Boll, comprado pela cidade de Colónia à família do escritor o mês passado.
O legado de Boll continha 6.400 manuscritos, além de cartas e documentos.
O Arquivo Histórico era considerado como um dos maiores arquivos municipais a Norte dos Alpes.
Em declarações à imprensa alemã, funcionários do arquivo admitiram que as perdas causadas podem ser mais valiosas do que as registadas no incêndio da biblioteca Anna Amalia de Weimar.
"Estamos a falar de 18 quilómetros de estantes que continham documentos do mais alto valor a nível europeu", disse Eberhard Illner, um homem que durante muitos anos trabalhou no arquivo, à emisssora Deutschland Radio.


TM.
Fonte: Agência Lusa

16 fevereiro 2009

ACÇÃO DE FORMAÇÃO: SOFTWARE LIVRE PARA BIBLIOTECAS E ARQUIVOS

DATA: 5 a 6 de Março de 2009
FORMADOR: Rafael António – Consultor
HORÁRIO: 10h 00m – 13h 00m e 14h 00m – 17h 00m
Nº HORAS: 12

OBJECTIVOS:1. Divulgar aplicações de software livre para bibliotecas e arquivos;2. Dotar os formandos com as competências necessárias para compreender ofenómeno do software livre e do seu uso nas organizações.

LOCAL: Rua Morais Soares, nº 43C, 1º Dto., 1900-341 LISBOA

INSCRIÇÕES: - Devem ser enviadas para o Centro de Formação da BAD, Rua Morais Soares,43C - 1º Dto., 1900-341 LISBOA através do preenchimento de formulário on-line ou pelo Fax nº 218154508- Para mais informações consulte a n/página http://www.apbad.pt/Formacao/Continua/formacao_calend.htm

PREÇO: Associado - 114 € Não Associado - 160

PROGRAMA
1. O software livre
História e motivação do software livre.
Modelo de negócio e seu impacto nas organizações.
As distribuições disponíveis, acesso e instalação.

2. O escritório electrónico com o OpenOffice
Importância do uso de formatos abertos ( ODF).
O módulo Impress para apresentações
O módulo Writer para processamento de texto
O módulo Calc para folha de cálculo
O módulo Base para base de dados local
O módulo Draw para gráficos
Benefícios práticos da sua utilização.

3. A gestão integrada de bibliotecas sobre WEB (KOHA)
A cadeia documental
Catalogação e pesquisa
O módulo de aquisições
O módulo de empréstimos
Cliente Z39.50
Administração do sistema

4. A gestão electrónica de documentos (ALFRESCO)
Conceitos de arquivos
Ciclo de vida documental
Normas e recomendações
A arquitectura Alfresco
Implementação do Plano de Classificação
Exemplo prático: Gestão de correspondência

Metodologia:Exposição teórica intercalada com exploração de programas e demonstração de casos práticos.

ORGANIZAÇÃO:
BAD - Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

02 janeiro 2009

Feliz Ano

BOM ANO DE 2009!

12 dezembro 2008

Um Arquivo sempre aberto!!!

Em implementação desde do início do ano, o projecto Consulta Real em Ambiente Virtual (CRAV)é o complemento natural da pesquisa e leitura de documentos através da Internet, disponível desde Abril de 2004. O sistema estabeleceu um marco significativo na facilitação do acesso, pelos utilizadores, aos serviços sobre os documentos, assente no princípio da desmaterialização dos processos. A articulação da possibilidade de efectuar os pedidos – consulta, reserva, pesquisa, reprodução – com as respostas, envio de documentos e pagamento electrónico, quebrou as barreiras dos horários e das distâncias tornando o Arquivo um espaço mais próximo do seus utilizadores. A Referência e Leitura Virtual constitui, assim, uma concretização de ideias e práticas na linha das orientações do Plano Tecnológico, do “governo electrónico” e da sociedade da informação e do conhecimento.
No dia 12 de Dezembro, pelas 17:30 horas, no Arquivo Distrital do Porto, é dado a conhecer o projecto em diálogo com os seus utilizadores e todos os interessados.
Fonte: ADP

26 novembro 2008

EUROPEANA encerrada até ao início de Dezembro (afluência de visitas supera capacidade do site)

«Ao fim de um dia a Biblioteca Digital Europeia, Europeana, não resistiu à quantidade de visitas que o site recebeu durante as primeiras horas de vida e “sucumbiu”. Até ao início do mês de Dezembro, o portal vai estar encerrado para que os responsáveis consigam aumentar a capacidade de resposta dos servidores. No dia em que foi inaugurado, o (www.europeana.eu) teve 20 milhões de visualizações por hora, mais do dobro das esperadas pelas estimativas iniciais. Depois da ruptura da capacidade da página, o trabalho de uma década volta de novo a ser alvo de retoques para tentar responder à “pressão” dos utilizadores. nas primeiras horas do europeana. (...) Selmayr destacou o interesse pelo património cultural demonstrado pelos europeus, contra o “cepticismo inicial” de algumas instituições da União Europeia, que não deram muito apoio a este projecto. O site da europeana foi inaugurado no passado dia 20 de Novembro e em poucas horas "colapsou" devido ao número de utilizadores que tentaram aceder à página. Segundo alguns especialistas, esta iniciativa é a resposta europeia a projectos internacionais do género, como o motor de busca americano da Google.»
Fonte: O Público - aqui

11 novembro 2008

@FEUP Repositório - Acesso Livre

O movimento do Acesso Livre em Portugal tem mais um exemplo de relevo a destacar que denota o seu exponencial de crescimento: a Biblioteca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto gere desde 2003 um Repositório que engloba os conteúdos da biblioteca digital, do repositório institucional, do museu digital e do arquivo electrónico.
Estão já disponíveis, em formato electrónico, 11.760 documentos. Deste conjunto, destaca-se: a) todas as teses de doutoramento e dissertações de mestrado que existem na Biblioteca; b) documentos registados no SiFEUP, na área das bibliografias dos docentes e investigadores; c) trabalhos de alunos (filmes, animações, websites); d) livros, capítulos, normas, patentes, artigos, comunicações; e) fotografias dos objectos dos núcleos museológicos; f) documentos administrativos geridos pelo Arquivo; g) materiais pedagógicos; h) notícias e recortes de imprensa, entre outros. No âmbito do Repositório, integra-se o projecto de validação da bibliografia dos docentes e investigadores que inclui a verificação dos metadados das publicações registadas no SiFEUP, a disponibilização dos documentos em formato electrónico e a inserção da menção ao registo nas principais bases de dados internacionais (EiCompendex, Scopus, Web of Science), caso este registo se verifique.
O @FEUP está registado nos websites internacionais de divulgação de repositórios institucionais para aumentar a sua visibilidade e partilha e na integração nas ferramentas de pesquisa disponíveis internacionalmente: The Directory of Open Access Repositories, ROAR, Open Archives Initiative, DRIVER.
Os conteúdos de âmbito institucional do @FEUP são automaticamente integrados no Repositório da UP.
Esta notícia é particularmente relevante face ao conjunto significativo de documentos disponibilizados em acesso livre, mais de 3300, correspondente à informação institucional no @FEUP Repositório. Estes podem constituir-se como um bom contributo para o projecto Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal - iniciativa da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP concretizada na FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional). O projecto Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal permitirá a integração coerente com metadados destes repositórios, de outros que venham a ser localizados noutras instituições científicas ou do ensino superior e dos repositórios institucionais que utilizem a plataforma tecnológica disponibilizada na FCCN para qualquer instituição científica ou do ensino superior sem custos para estas instituições.
De salientar, neste âmbito que em 27 de Novembro de 2006, o CRUP – Conselho de Reitores das Universidades portuguesas subscreveu a Declaração de Berlim sobre Acesso Aberto ao Conhecimento nas Ciências e Humanidades (Declaration on Open Access to Knowledge in the Sciences and Humanities) e esta iniciativa enquadra-se nesta declaração.

BOBCATSSS 2009 - Encontro internacional de Ciência da Informação


Encontram-se abertas as inscrições para o “Challenges for the New information Professional”, tema forte do BOBCATSSS 2009 que, este ano, se realiza no Porto, nos dias 28, 29 e 30 de Janeiro.
Será a 17ª edição deste encontro científico internacional realizado sob os auspícios da EUCLID (European Association for Library and Information Education and Research) e que reúne, habitualmente, centenas de estudantes, docentes e profissionais da àrea da Ciência da Informação provenientes de todo o mundo. O BOBCATSSS 2008 decorreu ao longo de 3 dias em Zadar, na Croácia e contou com a presença de cerca de 400 participantes, provenientes de 31 países. A edição de 2009 está a ser organizada por um grupo de estudantes do Curso de Mestrado e do Curso de Licenciatura em Ciência da Informação da Universidade do Porto (ministrado pela Faculdade de Letras e pela Faculdade de Engenharia) em parceria com um grupo de estudantes da Universidade de Tampere – Finlândia –, com o apoio de docentes dos dois países.

“Challenges for the New information Professional” é o tema principal do BOBCATSSS 2009 que se subdivide em vários subtemas: Interdisciplinarity of Information Science; Information Professional and Information Management; The current impact of the new technologies in the life of the Information Professional; The rise and fall of physical libraries and archives; Information Literacy; eLibraries & eArchives e Librarian 2.0.

O encontro irá decorrer nas Faculdades de Engenharia (dia 28 e dia 30) e de Letras (dia 29) da Universidade do Porto e terá como língua oficial o inglês . As inscrições poderão ser efectuadas a partir da página web do evento: http://www.bobcatsss2009.org/.

O acrónimo BOBCATSSS é formado pelas primeiras letras dos nomes das cidades das universidades que iniciaram o simpósio, desde 1993, ou seja: Budapeste, Oslo, Barcelona, Copenhaga, Amesterdão, Tampere, Stuttgart, Szombathely e Sheffield.

19 outubro 2008

A não perder

Do nosso colega arquivista Ricardo, um contributo muito interessante:

http://arquivosreligiosos.blogspot.com/

14 outubro 2008

Assédio moral afecta 100mil trabalhadores portugueses

Porque é um mal comum que até aos arquivos chegou...

“Em momentos de crise são cada vez mais comuns os casos de trabalhadores que sofremde assédio moral. Segundo o especialista em Direito do Trabalho Fausto Leite, são já 100 mil os afectados no nosso país.

Mas como saber quemé alvo de assédio moral quando este é umfenómeno tão pouco falado? São os indesejados na empresa, ‘emprateleirados’ e forçados a cumprir horário laboral, mas num ambiente hostil, como único objectivo de os fazer desistir. «O assédio moral em Portugal é uma realidade do quotidiano e é agravado em tempos de crise económica, de precariedade e desemprego », como actualmente.O especialista em Direito do Trabalho acrescenta que na Europa estima-se que estas estratégias das empresas para forçar saídas afectem 16 milhões de trabalhadores. «Lido quotidiana e ininterruptamente com estas questões. Há largas dezenas de milhares de falsos acordos de cessação de contrato que na realidade são despedimentos e que muitas vezes são precedidos de assédio moral. É um meio de pressão, chantagem e desestabilização», explica Fausto Leite à Lusa.

De acordo com o Código do Trabalho, há assédio moral quando se verifica um comportamentocom «o objectivo ouo efeito de afectaradignidade do trabalhador e criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador». Na prática, a estratégia mais vulgar passa por colocar o funcionário «na prateleira», muitas vezes semcomputador e até sem acesso a telefone. Mas o isolamento é igualmente umdos «métodos maquiavélicos»mais usados. A UGT está neste momento a trabalhar numa propostaparaque o futuro diploma sobre a Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho, incluído no novo Código deTrabalho, integre precisamente um artigo específico com penalizações para o assédiomoral. Nos últimos três anos, aAutoridade para as Condições de Trabalho recebeu 913 queixas e instaurou 206 autos. No primeiro semestre deste ano, já foram realizadas 151 acções de fiscalização a estes casos.

Sindicatos, advogados e psicólogos garantem que as estratégias são reiteradas para «quebrar a resistência psicológica» do trabalhador, forçando- o a despedir-se ou a aceitar a rescisão. Primeiro vêm os calmantes e ansiolíticos e depois são muitos os que entram de baixa psiquiátrica.”
Patrícia Ferreira - Agência Lusa in Destak 14-10-2008

13 outubro 2008

Gestão Documental começa a afirmar-se como prioridade

"Era uma promessa antiga que parece estar a confirmar-se. A gestão documental começa a ser uma prioridade para as empresas. E à muita procura responde-se com muita oferta O ano de 2008 tem sido de bons negócios para os fornecedores de soluções de gestão documental. O último trimestre do ano passado já revelava melhorias no investimento e a primeira metade deste ano confirmou as expectativas mais optimistas, mostrando que um número cada vez maior de empresas está sensível aos benefícios destas soluções que apoiam o arquivo, a digitalização e a gestão interna da informação recebida na organização. (...) o mercado de gestão documental é alvo de um interesse cada vez maior por parte das empresas, que encaram esta área como elemento-chave para a promoção da competitividade, eficácia e qualidade. O ano de 2008 foi marcado por uma procura crescente de SGD, principalmente ao nível dos processos de aprovação de facturas com arquivo digital e gestão de processos de negócio, como, por exemplo, a aprovação de despesas, de contratos e de documentação normativa"
Fonte: Cristina A. Ferreira - Casa dos Bits - Semana Informática nº 893 de 3 a 9 de Outubro
Ver mais em: Semana Informática

12 outubro 2008

Associação de Arquivistas Franceses publica referencial de competências para os arquivistas

A AAF (Association des Archivistes Français) publicou um referencial para a profissão de arquivista. Delineando as principais actividades da área arquivo, faz-lhes corresponder uma série de competências enquadradas nos domínios do saber, do saber fazer e do saber ser. Instrumento iniciado em 2001, visa constituir-se uma ferramenta que delineie de forma unívoca um modelo de competências indispensáveis a quem se aventura nestes domínios profissionais.
O documento encontra-se disponível em http://www.archivistes.org/IMG/pdf/Referentiel_metiers.pdf

09 outubro 2008

Encontro de Arquivos Municipais

Já está disponível o programa do próximo Encontro de Arquivos Municipais (APBAD) que se vai realizar no dia 14 de Novembro, em Évora. O tema do encontro decorrerá à volta dos novos desafios da gestão documental.



08 outubro 2008

Fundação Calouste Gulbenkian apoia projectos de recuperação, tratamento e organização de acervos documentais

Em 28 de Agosto passado foi publicada a lista das candidaturas aprovadas no âmbito do Concurso: Projectos de Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais - 2008, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
No âmbito dos arquivos eclesiásticos foram aprovadas duas candidaturas:
  • Projecto de tratamento e divulgação do Fundo Arquivos Eclesiásticos do Arquivo Histórico, cuja entidade beneficiária é o Município de Sintra;
  • Projecto de Organização e Difusão dos Arquivos das Paróquias de Santo Estêvão e São Miguel de Alfama», cuja entidade beneficiária é o Patriarcado de Lisboa.

A atribuição da bolsa ao Arquivo Histórico do Patriarcado de Lisboa (A.H.P.L.) irá permitir intervir em documentação produzida entre os sécs XV e XX, por diversas entidades afectas às paróquias, dando destaque para os fundos de Irmandades do Santíssimo Sacramento da Freguesia de Santo Estêvão; Santíssimo Sacramento da Freguesia de São Miguel; Divino Espírito Santo e Nossa Senhora dos Remédios, Pescadores e Navegantes; Senhor Jesus da Boa Nova e N. S.ª das Dores, entre outras.

810 livros manuscritos, 22 pastas, 87 maços, 9 caixas, 1 rolo, 402 capilhas, 3 sinetes e 2 documentos em moldura, perfazem um total de 36 metros lineares de documentação.
As características dos fundos encontrados exigem uma intervenção simultânea, uma vez que se encontram dispersos pelas duas entidades. Depois do contrato de depósito já celebrado com os proprietários e sua incorporação no A.H.P.L., seguir-se-á o processo de tratamento ao nível da conservação preventiva, alguns restauros, organização e descrição. A partir de Outubro de 2009, os IDD’S serão publicados no site do Patriarcado de Lisboa e na Revista Lusitânia Sacra e disponíveis para consulta nas instalações do A.H.P.L.

06 outubro 2008

Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu lança regulamento para a protecção do património religioso

Ao terminar a I Semana do Património da Diocese de Viseu, inserida nas Jornadas Europeias do Património, a diocese de Viseu publica o Regulamento para a Protecção dos Bens Culturais da Diocese.

Documento de carácter generalista, faz referência a toda a complexidade do património que a igreja tem à sua guarda, nomeadamente os arquivos. D. Ilídio Leandro, na introdução ao documento, denuncia os maus tratos e a forma despreocupada dos agentes de pastoral em relação ao património móvel e imóvel da diocese. Desde situações de abandono, à própria alienação sem o devido consentimento das autoridades eclesiásticas competentes, são apresentados alguns dos riscos que afectam os espólios das igrejas.

Fátima Eusébio, responsável do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, adianta que o Regulamento "é nada mais, nada menos que uma série de indicações do que os párocos devem fazer nas suas igrejas, para protegerem e salvaguardarem os bens, de forma a que o trabalho seja igual em toda a diocese". Refere ainda que o regulamento será distribuído por todos os párocos da diocese e "mesmo os que oferecem mais resistência a este tipo de trabalho, terão que, mais tarde ou mais cedo lê-lo e trabalhá-lo". "Nós agora, também temos um papel muito importante a fazer, junto dos mais resistentes, de forma a sensibilizá-los para a problemática existente", esclarece.O regulamento, "inédito no pais", nasceu do secretariado dos bens culturais e do actual bispo da diocese, Ilídio Leandro. "Assumiu-se uma abordagem de forma diferente, que não pode ser trabalhada de forma amadora e casuística, tem de ser feita de forma séria, profissional e contínua", defende Fátima Eusébio.

O director do Secretariado Nacional dos Bens Culturais, João Soalheiro, deslocou-se a Viseu para saudar a "iniciativa inédita da Diocese de Viseu" e reforçar o que tem andado a defender: "Não se pode andar de ano para ano em acções de sensibilização para esta problemática que são o vandalismo e assalto aos nossos bens culturais, temos que passar à acção e, este regulamento, é um passo importantíssimo uma vez que estamos a falar de uma primeira acção de trabalho".

Com Diário de Viseu - www.diariodeviseu.pt

Digitarq - Software de gestão integrada em arquivos históricos

A empresa KEEP SOLUTIONS, spin-off da Universidade do Minho, venceu o concurso nacional promovido pela Direcção Geral de Arquivos - DGARQ (ex Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo) para a implementação de software de gestão integrada na totalidade dos seus arquivos históricos dependentes, bem como na própria Direcção-Geral. O software seleccionado tem vindo a ser desenvolvido desde 2003 por investigadores da Universidade do Minho, com a coordenação técnica do Arquivo Distrital do Porto.
A solução apresentada a concurso, designada DIGITARQ, permitirá automatizar todas as vertentes do ciclo produtivo de um arquivo histórico, encarregando-se da gestão de processos operacionais, gestão de topo e relação com o utente. O software incorpora módulos para descrição arquivística, gestão de projectos de digitalização, publicação electrónica, pesquisa de catálogo, gestão de produtividade e balcão electrónico. A proposta vendedora apresentada pela KEEP SOLUTIONS inclui ainda a migração de 1.6 milhões de registos para a nova plataforma.A implementação nacional desta plataforma irá abrir portas para o desenvolvimento de um Portal Nacional de Arquivos, um ponto único de acesso a toda a informação arquivística nacional e documentos digitalizados, tornando os arquivos nacionais líderes a nível europeu no que toca à disponibilização em linha de conteúdos arquivísticos.

Aceda à brochura digital (PDF 1,88 mb)

Fonte: Blogue "A Informação"


Museu do Holocausto incorpora Arquivos de Spielberg

O Museu do Holocausto de Jerusalém incorporará na sua colecção mais de 200.000 horas de vídeo - na sua maior parte testemunhos de sobreviventes -, do Instituto do Holocausto, criado pelo realizador de cinema Steven Spielberg. As gravações, que serão acessíveis ao público nos próximos dias, incluem mais de 52.000 entrevistas com vítimas dos campos de concentração e guetos na Europa nazi, informou o diário "Ha''aretz". Estes testemunhos juntam-se à colecção de cerca de 10.000 entrevistas em vídeo e 5.000 filmes sobre o Holocausto no Yad Vashem (Museu do Holocausto). Até agora, o acesso ao material do Instituto criado por Spielberg, que pertence à Universidade da Califórnia do Sul, só era possível através da internet e limitado a alguns. No entanto, o Yad Vashem promete o maior acesso possível a estas informações através da rede, começando por disponibilizar parte dos vídeos no YouTube.
Fonte: Público.pt

05 outubro 2008

A importância pastoral e evangelizadora dos arquivos eclesiásticos - A aposta no património e na cultura

Depois do I Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja, o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja (SNBCI), órgão da Conferência Episcopal Portuguesa, traçou os arquivos da igreja como a prioridade de actuação para o próximo ano pastoral, e avançou com a notícia que os arquivos serão o tema central do segundo Conselho Nacional.

João Soalheiro, director do SNBCI, em entrevista à Agência Ecclesia, refere que “Enquanto não estiver consolidado, em termos de actuação no terreno a nível nacional, a dinâmica dos arquivos da Igreja não vamos desistir, nem mudar a prioridade para outra área, por mais problemática que seja” (…) “Esta prioridade requer a instalação física dos arquivos da Igreja, o que significa todo um trabalho prévio de estudo, organização, construção ou adaptação de infra-estruturas definição de quadros de classificação, instalação de equipamento, trabalho de recursos técnicos e humanos formados, em algumas dioceses, de raiz.”

Outra área-alvo apontada pelo Director do SNBCI para o próximo ano é o desenvolvimento do Grupo de Trabalho para as Bibliotecas e Livro. “Esta é uma atenção prestada a uma área que tem sido descurada ao longo dos anos. Não apenas o livro mas a instituição Biblioteca”. “Em Maio de 2009, o GTBL irá apresentar um documento estratégico à Comissão Episcopal que tutela o Secretariado, para que possa desencadear iniciativas para inverter uma situação de abandono, incúria e desconhecimento”.

Fonte: Agência Ecclesia

30 setembro 2008

Projecto para Museu, Arquivo e Biblioteca do Santuário de Fátima

O novo reitor do Santuário de Fátima, padre Virgílio Antunes, em entrevista ao Correio da Manhã indicou algumas das grandes obras que ainda faltam fazer,em que incluiu um "centro da Mensagem de Fátima (com museu, biblioteca, arquivo, exposições). Ficamos a aguardar com expectativa o desenrolar desta iniciativa.

26 setembro 2008

Colecção de Álvaro Cassuto

A colecção de Álvaro Cassuto vai para museu

A Câmara de Cascais vai adquirir por 100 mil euros um conjunto de documentos "raros e muito valiosos" da colecção do maestro Álvaro Cassuto para a Casa Verdades Faria - Museu da Música Portuguesa, no Monte Estoril. Os documentos vão completar a oferta já existente, dos espólios de Fernando Lopes-Graça e Michel Giacometti.

24 setembro 2008

Manuscritos medievais digitalizados

A Universidade de Manchester John Rylands Library vai digitalizar a maior parte da sua colecção de manuscritos medievais, que inclui partes de Chaucer's Canterbury Tales. O resultado poderá ser avaliado no fim de 2009.

John Rylands Library
A fragment of the Canterbury Tales
Para mais informações ver aqui.

11 setembro 2008

Instrumentos Arquivísticos / Documentos Técnicos

Foram publicados em meados de Agosto três documentos técnicos produzidos pela DGARQ e considerados estruturantes para a constituição da Rede Portuguesa de Arquivos.Para além da segunda versão do modelo conceptual que foi alterada em pontos importantes, acrescentou-se o modelo lógico da RPA em que são explorados aspectos levantados no primeiro módulo desta série de documentos.Publicou-se igualmente, e em articulação dos dois documentos mencionados, o Modelo para o Ficheiro Nacional de Autoridades Arquivísticas. Este documento aborda aspectos conceptuais e construtivos do FNAA, sendo esta estrutura de informação considerada num âmbito consideravelmente mais alargado que inicialmente foi pensado. Pretende-se que venha a constituir o sistema de apoio à gestão da rede e acesso à informação de arquivo que nela se pretende vir a ser disponibilizada.
Durante este período a DGARQ aguarda o envio de comentários e sugestões relativamente aos três documentos agora apresentados.
1 – Rede Portuguesa de Arquivos: fundamentos para o seu desenvolvimento e gestão – modelo conceptual
2 – Rede Portuguesa de Arquivos: fundamentos para o seu desenvolvimento e gestão – modelo lógico
3 – Modelo para um Ficheiro Nacional de Autoridades Arquivísticas

Relatório de avaliação do PARAM

Dez anos volvidos sobre o lançamento do PARAM - Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais, a DGARQ efectuou um estudo que pretende percepcionar o impacto do Programa na qualificação dos arquivos municipais, identificar desvios no cumprimento de compromissos assumidos, e aferir eventuais necessidades de optimizar a gestão do Programa ou mesmo rever os termos da sua definição original.
O Relatório de Avaliação do PARAM, publicado no passado mês de Agosto é o resultado desse estudo, desenvolvido pela Direcção de Serviços de Arquivística e Apoio Técnico.

Revelados Frescos em antiga igreja

Uma série de valiosos frescos dos séculos XI, XII e XIII foram descobertos numa antiga igreja, no nordeste do Líbano, por especialistas polacos.
A descoberta ocorreu durante os trabalhos de restauro deste templo do século IX iniciados no Verão de 2004 a pedido do arcebispo ortodoxo de Monte Líbano e da Direcção Geral de Antiguidades (DGA).
A primeira obra a ser descoberta pelos operários foi uma pintura mural representando a cabeça da Virgem e a do arcanjo Gabriel.
Alertadas as autoridades religiosas e a DGA, a pintura foi confiada a especilistas da Academia de Belas Artes de Varsóvia, dirigos por Christofer Chmielewski.
Depois da limpeza das paredes, os especialistas encontraram figuras de santos, entre os quais as de Sérgio e Baco, soldados mártires dos primeiros tempos do cristianismo, além de apóstolos e arcanjos, que sustentavam as abóbodas.

Descoberto Buda reclinado com 19 metros

Uma equipa de arqueólogos descobriu a estátua de um Buda reclinado, de 19 metros, perto das ruínas dos célebres Budas gigantes de Bamiyan destruídos em 2001 pelo regime talibã.
Segundo Mohamad Zia Afshar, conselheiro do Ministério de Informação e Cultura, o monumento, datado do século III, foi descoberto na província central de Bamiyan por um grupo de peritos liderado pelo arqueólogo afegão Zamaryalai Tarzi.
"Além de encontrar a estátua, a equipa descobriu também cerca de 90 relíquias, incluindo várias moedas" do Reino grego de Bactria e da era islâmica, precisou Afshar. O achado, segundo a fonte, ocorreu quando a equipa de arqueólogos procurava em Bamiyan a estátua de um Buda reclinado de 300 metros mencionada no livro de um peregrino chinês que visitou a região há vários séculos.

Fonte: Global Notícias

04 setembro 2008

Manuscritos do Mar Morto disponíveis na Internet

Cientistas israelitas estão a digitalizar documentos dos Manuscritos do Mar Morto, com cerca de dois mil anos, com o propósito de os disponibilizarem na Internet. A Autoridade Israelita de Antiguidades, que tem sob custódia os textos que lançam luz sobre a vida dos judeus e dos primeiros cristãos, disse que serão necessários mais de dois anos para completar o projecto.
Os documentos — considerados alguns dos mais estudados e, ainda assim, controversos da História — foram encontrados em cavernas próximas ao Mar Morto, em 1947, por pastores beduínos e durante muitos anos só um reduzido número de estudiosos pôde vê-los. O acesso, entretanto, foi ampliado depois e os textos foram publicados na íntegra há sete anos. A chegada dos textos à Internet poderá aumentar a controvérsia, pois permitirá novas interpretações para pontos que hoje já são debatidos.
Usando câmaras de precisão e focos que não emitem calor, os cientistas israelitas puderam decifrar capítulos e caracteres invisíveis ao olho humano.Os manuscritos são as cópias mais antigas da Bíblia em hebraico e incluem textos apócrifos que remontam do século III a.C. até o primeiro século da era cristã. Os especialistas fotografaram cerca de nove mil fragmentos. No total há 900 rolos, com 15 mil fragmentos. Como estão partidos, os textos permitem mais de uma interpretação.
Parte dos manuscritos está em exposição permanente no Museu de Israel. A colecção completa só havia sido fotografada uma vez, nos anos 50, com a ajuda de infravermelho. As imagens reveladas estão acomodadas em salas com temperatura controlada porque mostram detalhes que foram perdidos dos originais. Essas antigas fotos também serão digitalizadas dentro do novo projecto. Os cientistas esperam que a tecnologia ajude também a preservar os manuscritos ao detectar qualquer dano causado por humidade e calor.


Fonte: O Globo, Rio de Janeiro.

03 setembro 2008

Casa Fernando Pessoa com novo horário



A partir deste mês a Casa Fernando Pessoa passará a estar aberta também aos sábados.
O horário da Casa foi alargado e uniformizado: abertura às 10 horas e encerramento às 18 horas.

01 setembro 2008

Jornal "The Times" lança Arquivo Digital

"O site do jornal inglês "The Times" digitalizou 200 anos de seu acervo - de 1785, quando começou a circular, até 1985. O melhor de tudo é que todo o material está online, com exceção do período entre 1º de dezembro de 1978 e 12 de novembro de 1979, quando o jornal não foi publicado. É uma tremenda viagem no tempo, absolutamente viciante.
O acervo digital (anote logo: http://archive.timesonline.co.uk/tol/archive/) já contém cerca de 20 milhões de artigos, num total de 7,8 milhões de documentos únicos e mais de 35 milhões de imagens. Algumas das edições cujos originais em papel estavam danificados, mas que já estão em processo de restauração, ainda serão digitalizadas e incorporadas ao conteúdo online.

Tecnologia usada permite que conteúdo seja copiado
O plano é expandir o projeto, digitalizando também as edições de 1985 a 2005 do "Times" e as edições de 1822 a 2000 do "The Sunday Times", outro periódico da mesma empresa, a News International - que faz parte da gigante de mídia News Corp.

Nesta fase inicial, a oferta online está sendo gratuita, mas é preciso registrar-se. Embora o processo de registro no "Times" seja um tanto chato (é preciso fornecer dados como endereço, telefone etc, esperar a confirmação no email e completar mais um questionário), vale a pena adentrar o arquivo.
As páginas são vistas em sua tipografia original, há possibilidade de zoom, e o leitor pode salvar os artigos que forem de seu interesse.

Para que tudo desse certo, cada página do "Times" foi escaneada, passando depois por um processo de reconhecimento ótico de caracteres, vulgo OCR (Optical Character Recognition), que interpreta cada letra na versão impressa convertendo-a para um caractere codificado, transformando a imagem original de uma página impressa em um arquivo-texto convencional.
As páginas, escaneadas na íntegra, foram divididas em artigos, fotos, anúncios, cartas para o editor, além de registros de nascimentos, casamentos e óbitos. A parte textual dos artigos é indexada, permitindo que o arquivo inteiro seja encontrado por data e por palavra-chave. O texto pode ser aproveitado pelo usuário selecionando-o com o mouse e usando o velho copiar/colar (Ctrl C/Ctrl V).

A finalização do projeto promete ser uma tarefa bastante difícil em termos de volume de dados, pois as edições digitalizadas dos períodos mais recentes do "Times" vão consumir muito mais espaço em disco do que as mais antigas. Só os últimos 20 anos representam um conteúdo maior do que o dos 200 anos entre 1785 e 1985.

Segundo Anne Spackman, editora-chefe do Times Online (...) [esta] reconhece que haveria soluções mais baratas, mas afirma que a empresa queria o melhor resultado possível. O sistema utiliza um sofware para visualização de imagens, desenvolvido especialmente para a aplicação.
No processo de digitalização, os pontos críticos foram a qualidade e a consistência dos dados. Foram também criados scripts automatizados para verificação das imagens, utilizando a fina flor dos algoritmos de checagem. Apesar de inteiramente automatizados, esses scripts levaram quase um mês para checar todas as imagens.

Escanear documentos antigos exigiu muito cuidado
Alguns dos documentos originais são muito velhos, frágeis e valiosos. Foram necessários muito cuidado e experiência para escaneá-los e etiquetá-los, num processo que durou quase seis meses, com recursos técnicos baseados em Londres, Índia e Israel, para coordenar a digitalização e o reforço de qualidade final do processo de OCR.

No que tange ao armazenamento das imagens, os requisitos de espaço eram tão imensos que os ambientes de testes e implementação se tornaram altamente complexos. Mas o desafio foi vencido pela divisão de TI da News International. O site alocou servidores de imagens inteiramente dedicados à publicação online das fotos e bitmaps do arquivo. Além disso, foram usados os mais modernos algoritmos de compressão de imagens. Coisa finíssima.
Boa parte do arquivo online se baseia em registro e restrições de acesso, de modo a garantir os direitos de propriedade intelectual. Foi desenvolvida internamente toda a tecnologia de personalização que permitiu acesso controlado ao acervo. Afinal, cada documento da base de dados exige autenticação individual para determinar se um usuário pode ou não ter acesso a determinado conteúdo.

Para professor internet é ferramenta fundamental de pesquisa
Para Marcello Rangel, professor de História e coordenador setorial do Instituto Gay-Lussac, a iniciativa do britânico "Times" é fantástica. Ela mostra como a internet se tornou uma ferramenta de pesquisa fundamental para cientistas e historiadores.
" A historiografia avançou muito, e a academia já aceita tais fontes digitais "
- Já não é mais necessária a atitude positivista de ter que segurar nas mãos o original do documento histórico - diz Marcello. - A historiografia (a maneira como se compreende e escreve a História) avançou muito, e a academia já aceita tais fontes digitais. Naturalmente, pesquisar em jornais é uma parte do trabalho. O ofício do historiador é verificar a alteridade dos fatos (por exemplo, como o português vê o índio e como o índio vê o português), estudar diversos tipos de documentos e assim fazer a reconstituição da História.
Marcello cita outros arquivos presentes na internet, que a gente aqui consultou e ficou absolutamente surpreso. São ótimas fontes, como o Rare Maps ( raremaps.com ), o sistema de bibliotecas da Unicamp ( http://www.uni%20camp.br/bc/ ), a Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro ( bibvirt.futuro.usp.br/textos ), o Projeto Gutenberg ( gutenberg.org ) e o Archive Org, de páginas web ( .archive.org , que guardaria inclusive versões antigas de sites - 85 bilhões deles).

Entre os jornais, o "New York Times" tem uma seção livre de busca entre 1851 e 1890 e entre 1981 e 1987 (depois, é paga), em tinyurl.com/avxq6 . O "Los Angeles Times" parte de 1881 (em tinyurl.com/alvaa ). Já o francês "Le Figaro" tem as edições de 1826 a 1942 listadas em tinyurl.com/6kek82 e se dá ao luxo de ter um arquivo separado para o seu suplemento literário, em http://tinyurl.com/6sxetp , entre 1876 e 1929.

Embora a iniciativa do "The Times" seja a mais abrangente de um jornalão de renome internacional, arquivos ainda mais antigos estão disponíveis online. É o caso do jornal local "Hartford Courant", do estado americano de Connecticut, que regride até o longínquo ano de 1764 ( tinyurl.com/pmknk ). Não tem nada de muito interessante para o pesquisador brasileiro, mas não deixa de ser um prato cheio para os curiosos de plantão (categoria de que fazemos parte).

No caso do grandioso trabalho de digitalização e oferta online do acervo do "Times", uma das mais difíceis decisões estratégicas do projeto foi quanto ao modelo de negócio, mais especificamente na escolha de como o serviço seria cobrado - ou, mesmo, se não seria - já desde o início da operação. Uma opção seria um serviço grátis para o usuário e patrocinado por anúncios, a outra seria funcionar por assinatura paga.
Essa questão foi fundamental na arquitetura do projeto e na implementação da solução, já que o modelo de preço afeta a popularidade do site. E isso tem decisivo impacto nas exigências tecnológicas e arquiteturais do sistema.
Esse debate também levou em conta o valor dos mecanismos de busca, os métodos de proteção da propriedade intelectual, o potencial de captar e remunerar anunciantes e patrocinadores, a possibilidade de capturar mais ou menos dados dos internautas visitantes e, por fim, o próprio preço da assinatura, caso fosse essa a opção escolhida. (...)"

Fonte: O Globo Online 11/08/2008
A título de curiosidade, fiz uma pesquisa utilizando ´Portugal´e o período de tempo mínimo e máximo permitido para a mesma (1785-1985). Os resultados? Fascinantes para quem gosta de história, da nossa história! Experimentem....

10 agosto 2008

MoReq 2

Para quem ainda não tem:


Model Requirements for the Management of Electronic Documents and Records

aqui